segunda-feira, 29 de setembro de 2014

sábado, 27 de setembro de 2014

Imagens exclusivas do ato de artistas e intelectuais em apoio a Dilma


Neca esperta!


Marina diz que vai mexer na CLT para aumentar terceirização.

Em entrevista ao Bom Dia Brasil, nesta quinta-feira (25), a candidata Marina Silva refirmou a sua proposta defendida no plano de governo pela terceirização e disse que as alterações que pretende fazer na CLT (que rege os direitos trabalhistas), serão para garantir a terceirização e, com isso, “aumentar formalidade”.



Reprodução
Com o plano de governo nas mãos, Marina concedeu entrevista no Bom Dia Brasil Com o plano de governo nas mãos, Marina concedeu entrevista no Bom Dia Brasil
A candidata do PSB à presidência da República, que foi a última presidenciável a participar da série de sabatinas feitas pelo Bom Dia Brasil, da Rede Globo, defendeu a política de precarização do trabalho implantada pelo governo FHC, por meio da terceirização. Ela disse que é preciso fazer a “atualização” para manter o que foi preconizado pelo governo tucano. A ideia de Marina garantir o que chama de “segurança jurídica” dos terceirizados.

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A jornalista Miriam Leitão, que junto com Chico Pinheiro e Ana Paula Araújo fizeram a entrevista com a candidata, disse que a CLT “tem coisas velhas que precisam ser atualizadas, além dessa questão da terceirização” e Marina floreou, mas endossou a afirmação da jornalista. “Nós queremos fazer uma atualização para que direitos possam ser ampliados”, disse.

A candidata voltou a defender a política econômica do PSDB, dizendo que vinha dando certo desde o governo de Itamar Franco, passando pelas gestões de Fernando Henrique Cardoso e que no governo Lula também foi bem. Mas, segundo ela, a candidata à reeleição Dilma Rousseff interrompeu e “se aventurou”.

Disse tudo isso para defender o sistema financeiro afirmando que o país tem “baixa credibilidade” e “pouco investimento”, afastando o rentismo. Vale ressaltar que os bancos são os principais financiadores da campanha de Marina que conta, inclusive, com a banqueira Neca Setubal, herdeira do Itaú, como coordenadora de seu plano de governo.

Marina disse ter compromisso com o chamado “tripé econômico”, receita criada pelo capital internacional que combina responsabilidade fiscal, câmbio flutuante e regime de metas de inflação, em detrimento dos investimentos públicos.

“Nós temos um compromisso de que nós não vamos elevar o gasto público acima do crescimento do PIB”, disse Marina argumentando que Dilma “gasta de forma ineficiente”.

Apesar de dizer que é preciso reduzir gastos, Marina propõe a criação de um “conselho de responsabilidade fiscal” para acompanhar as contas do governo. Miriam Leitão lembrou que já existe um órgão fiscalizador que é o Tribunal de Contas da União (TCU), mas a candidata refutou dizendo que o papel do conselho vai ser complementar ao do TCU.

Redução dos bancos públicos

Sobre a redução do papel dos bancos públicos, Marina tergiversou e fez críticas aos financiamentos do BNDES, dizendo que o banco “dá dinheiro a meia dúzia de empresários”. Aliás, como de costume, Marina não falou sobre as suas propostas. Quando questionada se manteria os incentivos para setores da indústria, com redução de tributos, ela criticou o BNDES. Quando indagada sobre os transgênicos, disse que o problema a infraestrutura do Brasil.

Chico Pinheiro insistiu: “Mas a senhora vai reduzir a carga tributária?”, e Marina disse: “Nós estamos nos comprometendo, em no primeiro mês do nosso governo, mandar uma proposta de reforma tributária para o Congresso. Estabelecemos princípios que são: o princípio da justiça tributária, porque, no Brasil, quem pode mais... quem pode menos paga mais e quem pode mais paga menos”.

Sobre a contradição em relação aos transgênicos, que antes era contra, a candidata disse que a defesa, agora, não é “incompatível” e que os conflitos podem ser “manejados” e defendeu o agronegócio.

Ministra trava desenvolvimento

Ela foi questionada sobre a sua atuação como ministra do Meio Ambiente, que foi marcada por “travar licenciamentos ambientais”. Depois que Marina saiu do ministério, as licenças pularam de 300 por ano para 800 no ano passado. Para justificar, a candidata disse que, em sua gestão foram feitas somente as “mais complexas”.

Jogo de cena

Sobre a fuga do debate e a tentativa de se colocar como vítima na campanha, chegando até a chorar para um jornalista diante das críticas ao seu plano de governo, Marina justificou dizendo que é “uma pessoa sensível”.

Da redação do Portal Vermelho


Trensalão do PSDB não terá CPI no Congresso. STF vira arquivador de crimes tucanos.


Weber

STF decide que o Congresso não pode investigar o trensalão tucano

Em mais uma decisão imoral do Supremo Tribunal Federal, a ministra Rosa Weber concedeu limitar, na calada da noite, aos parlamentares de oposição (PSDB/DEM/PPS/PSOL/PDT), que pediam que o escândalo PSDB-Siemens-Alstom ficasse de fora da CPI. (fonte: fb.com/poserra)
André Richter – Repórter da Agência Brasil
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou hoje (23) que o Senado instale comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar exclusivamente a Petrobras.
Rosa Weber atendeu a pedido da oposição e rejeitou ação dos governistas, que propuseram investigações também nos contratos dos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal, supostas irregularidades no Porto de Suape (PE) e suspeitas de fraudes em convênios com recursos da União, além das denúncias sobre a Petrobras.

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domingo, 21 de setembro de 2014

Por que o ódio ao PT e aos petistas?

O ódio embutido nesta frase de Aécio surpreende: ‘Minha luta é contra o continuísmo dessa gente’

por Mauricio Dias, em CartaCapital

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O ódio ao PT e aos petistas em geral é um eixo importante sobre o qual também gira a campanha presidencial de 2014.
Esse sentimento antigo, manifestado abertamente por adversários de influência forte no eleitorado de oposição, permanece em estado latente e se manifesta mais claramente nas “guerras” presidenciais. Em tempos de “paz” é cochichado pelos cantos do Congresso e, igualmente, em reuniões sociais onde não há preocupação em expor preconceitos.
Nesses salões mais elegantes, os petistas são tratados de corja.
Recentemente, o asco jorrou surpreendentemente da boca do senador Aécio Neves, um mineiro até então pacato com os adversários políticos. A competição acirrada fez o candidato a presidente pelos tucanos sair dos seus cuidados.
“Sei que não vou ganhar. Minha luta é contra o continuísmo dessa gente. É contra isso que vou lutar”, confidenciou a Jorge Bastos Moreno, de O Globo. Isso, ainda no início de campanha, revelou o jornalista.
Reação incomum a do mineiro Aécio Neves, neto de Tancredo.
A tradicional cordialidade na sociedade mineira, por exemplo, aproximou o tucano Aécio do petista Fernando Pimentel. Em 2008, firmaram a aliança, com resistências no PT, para eleger o prefeito de Belo Horizonte. Acordo repudiado pelos petistas mineiros.
Na política, excetuadas as exceções, os adversários não são tratados como inimigos. Sabem que amanhã será outro dia e poderão estar no mesmo palanque.
O ódio embutido na frase de Aécio Neves tem explicação e antecedentes. Alguns bem mais explosivos e de maior violência verbal.
Em 2006, o senador Jorge Bornhausen (PFL-DEM) lançou uma provocação violenta contra a reeleição de Lula: “Vamos acabar com essa raça. Vamos nos livrar dessa raça por, pelo menos, 30 anos”. Falhou na previsão, como se sabe. Essas são algumas das raízes que fazem o ódio aflorar no processo eleitoral deste ano de forma mais transparente. O sentimento espalhou-se por uma parte considerável do eleitorado. De alto a baixo.
Para derrotar Dilma, um grande contingente de eleitores tucanos trocou de camisa. Optou por Marina. Aécio em poucos dias foi desidratado. Ele chegou a ter 23% das intenções de voto. Mas empacou. Dilma aproximou-se muito da possibilidade de vencer no primeiro turno.
Aproximadamente, 30% dos eleitores formavam o grupo dos indecisos ou mostravam a intenção de votar em branco ou nulo.
O imprevisto jogou Marina na disputa. Ela rapidamente superou Aécio, que caiu para 15% das intenções de voto. Voltou a subir a 19% segundo o Ibope.
Trocar Aécio por Marina não é, efetivamente, resultado político adequado pelos critérios políticos mais tradicionais. A troca de candidato, no entanto, é fruto do medo de uma nova vitória do PT, cujo compromisso social assusta parte da sociedade com dificuldade de conviver com pobres.
Essa porção de privilegiados assusta-se com um pouco mais de igualdade. Da fonte do medo também brota o ódio.

http://paranacomdilma.com/2014/09/21/por-que-o-odio-ao-pt-e-aos-petistas/

Colaborador do PT morto por ódio ao partido era cantor de músicas de paz e esperança.



Hiago Augusto Jatoba de Camargo que foi assassinado em Curitiba por causa do discurso de ódio contra o PT e contra a política, ao estar atuando na campanha da candidata ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann (PT), e na campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), era cantor e seu nome artístico era Hiago 100 Caos, e tinha várias músicas gravadas (clique aqui).
Atuava na banda Família 100 Caos e cantava músicas pela paz e esperança e era religioso.
Tinha acabado de lançar suas músicas, veja aqui. Veja os vídeos da banda aqui. Veja o site da banda.
Uma das últimas coisas que ele escreveu no seu Facebook:
“lamentável a juventude
toda se perdendo os irmão tudo morrendo
e ninguém faz nada.”
Vai com paz Hiago!
Me parece que é nossa obrigação fazer uma manifestação pelo fim do ódio contra a política e contra o PT.

 



via Blog do Tarso