sexta-feira, 14 de março de 2014

Pré-candidato à Presidência tenta bloquear buscas na internet.

Por Redação Olhar Digital - em 14/03/2014 às 11h17



A Justiça negou um pedido do senador Aécio Neves, que queria obrigar buscadores a bloquear resultados de buscas relacionados à sua pessoa. Pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio tem o nome vinculado a desvio de dinheiro durante sua gestão como governador de Minas Gerais e ao uso de entorpecentes.
Segundo a Folha de S.Paulo, a Justiça já havia decidido contra o senador sobre o caso do desvio, então ele entrou com recurso e pedido de liminar. Foi derrotado novamente, mas o mérito do processo ainda está em análise.
A ação mira Google, Yahoo e Bing, onde aparecem notícias que o acusam de responder por desvio de verbas da Saúde em MG – são mais de 20 mil links. O senador pede a remoção dessas informações e de mais 19 termos.
O Google diz no processo que Aécio "parece 'sensível' demais às críticas sobre sua atuação" e que é impossível remover o conteúdo sem interferir em outras buscas relacionadas ao senador. Mesmo assim, avisa a empresa, mexer nisso implica em vistoriar o conteúdo antes que ele apareça nos resultados, algo visto pela empresa como atentado à liberdade de expressão.

O outro caso, iniciado em 2013 e que liga o tucano ao uso de entorpecentes, corre em segredo de Justiça. Ele pede providências contra comunidades e perfis que tratam do assunto.

quarta-feira, 12 de março de 2014

O novo viral do YouTube: 20 estranhos se beijam pela primeira vez.

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Administração parte para a briga contra o Observatório das Metrópoles.

observatorioA administração Pupin/Barros decidiu denunciar criminalmente o Observatório das Metrópoles, criado em 2002 pelas professoras Ana Lúcia Rodrigues e Celene Tonella e ligado ao Instituto Nacional de Ciência eTecnologia, Centro de CiênciasHumanas da Universidade Estadual de Maringá, Ipardes e com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com inúmeros trabalhos na área do desenvolvimento das cidades da Região Metropolitana de Maringá, inclusive na confecção de Plano Diretor, projetos e pesquisas de políticas públicas, o Observatório das Metrópoles teria denunciado como reação ao levantamento que fez das famílias que vivem em condições pouco humanas numa escola rural desativada, onde foram depositadas pela administração fantoche. O blog ainda não tem os detalhes da denúncia, mas, a julgar pela extremidade da denúncia, aguarda-se para breve que o prefeito Pupin denuncie também o arcebispo metropolitano, dom Anuar Battisti, que ficou chocado com o que viu no local e cobrou atitude das autoridades.

terça-feira, 11 de março de 2014

O lado mais sujo da Monsanto.

O lado mais sujo da Monsanto

O grupo americano Monsanto é um gigante no agronegócio. Para seus opositores, a Monsanto é um inimigo assustador(...)


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O grupo americano Monsanto[1] é um gigante no agronegócio – e é o número um na área da controvertida tecnologia genética “verde”. Para seus opositores, a Monsanto é um inimigo assustador. E continuam acontecendo coisas intrigantes que fazem o inimigo parecer ainda mais aterrorizante.

No mês passado (07/2013), a organização europeia protetora do meio ambiente “Amigos da Terra” e a Federação para meio Ambiente e Proteção à Natureza Deutschland (BUND) quiseram apresentar um estudo sobre os efeitos do herbicida glifosato no corpo humano. Os herbicidas que contêm glifosato são carros-chefes da Monsanto. A empresa fatura mais de dois bilhões de dólares somente com o agente Roundup. Os “herbicidas Roundup”, assim sustenta a Monsanto, “têm uma longa história de uso seguro em mais de 100 países”.

Quando os vírus atacaram seus computadores, os ativistas se indagaram: será que estamos vendo fantasmas?

Entretanto existem também pesquisas alegando que o agente possivelmente cause prejuízos a plantas e animais; e o estudo mais recente demonstra que muitos moradores de grandes cidades vivem com o veneno no próprio corpo, sem terem conhecimento disso. Como tantas outra coisas relacionadas a esse assunto, é discutível o que exatamente o pesticida é capaz de provocar no organismo humano.

Dois dias antes da publicação do estudo em dezoito países, um vírus paralisou o computador do principal organizador, Adrian Bepp. Houve ameaça de cancelamento das entrevistas coletivas em Viena, Bruxelas e Berlin. “Surgiu pânico”, lembra Heike Moldenhauer da BUND. Os ativistas do meio ambiente viram-se correndo contra o tempo.

Moldenhauer e seus colegas tinham feito diversas especulações sobre os motivos e a identidade do misterioso agressor. A especialista em tecnologia genética do BUND acredita que o principal objetivo do desconhecido fornecedor do vírus tenha sido “gerar confusão”. Não há nada pior para uma pesquisa do que cancelar uma coletiva da imprensa. “E nós ficamos nos perguntando se estávamos vendo fantasmas”, diz Moldenhauer.

Não há nenhum indício de que Monsanto tenha sido o fantasma, ou que tenha algo a ver com o vírus. O grupo sustenta que não faria algo assim. Preza “agir com responsabilidade”: “hoje em dia é muito fácil fazer uma afirmação e de difundi-la”, diz a Monsanto. Dessa forma, prossegue “periodicamente são feitas afirmações duvidosas e populistas que denigrem nosso trabalho e nossos produtos, carecendo de qualquer abordagem científica.”

Os críticos do grupo têm outra visão. Ela tem a ver com a espessa trama tecida ao redor do mundo pela Monsanto, cujos entroncamentos estão localizados nos serviços secretos norte-americanos, nas suas forças armadas, em empresas de segurança privadas e, é claro, também junto ao governo dos EUA.

Um número expressivo de críticos da Monsanto relata ataques cibernéticos regulares, praticados com gabarito profissional. Também os serviços secretos e o serviço militar gostam de contratar hackers e programadores. Estes são especialistas em desenvolver cavalos de troia e vírus para penetrar em redes de computadores alheios. O ex-agente da CIA Edward Snowden chamou atenção ao nexo entre as ações dos serviços de notícias e as movimentações da economia. No entanto, esta ligação perdeu força diante das demais denúncias.

Alguns dos poderosos defensores da Monsanto entendem bastante do assunto da guerra cibernética. “Imagine a internet como uma arma que está sobre a mesa. Ou você a pega, ou seu concorrente irá fazê-lo, mas alguém será morto”, foi o que disse Jay Byrne em 2001, quando era chefe de relações públicas na Monsanto.

É comum empresas lutarem com métodos escusos em função daquilo que consideram como seu direito, como sendo o certo. Porém, os termos “amigo ou inimigo”, “ele ou eu” já denotam linguagem de guerra. E numa guerra é preciso ter aliados – por exemplo, aqueles instalados no serviço secreto.

São conhecidos os contatos da Monsanto com o notório ex-agente secreto Joseph Cofer Black, que colaborou na formulação da “lei da selva”, na “campanha anti-terror” de George W. Bush. Ele é especialista para trabalho sujo, da linha dura. Trabalhou para a CIA durante quase trinta anos, sendo inclusive o chefe “antiterrorista”. Mais tarde seria o vice-presidente da empresa de segurança particular Blackwater, que mandou milhares de mercenários para o Iraque e o Afeganistão.

Pesquisas mostram como são estreitos os laços da direção da empresa com o governo central em Washington e com representações diplomáticas dos EUA no mundo inteiro. A Monsanto tem auxiliares eficazes em diversos lugares. Antigos colabores da corporação ocupam altos postos nos EUA, em departamentos governamentais e ministérios, em federações da indústria e universidades. Por vezes, são relações quase simbióticas. De acordo com informações da organização anti-lobby Open Secrets, no ano passado 16 lobistas da Monsanto ocuparam cargos de alto nível no governo norte-americano e em agências reguladoras.

Para a empresa, trata-se de ocupar novos mercados e em vender alimentos a uma população mundial que cresce em ritmo alucinante. A engenharia genética e as patentes relacionadas com plantas desempenham um papel importante nesse contexto. Nos Estados Unidos, o milho e soja geneticamente modificados representam 90% dos cultivos — e este percentual cresce de modo constante também no resto do mundo.

Apenas no mercado europeu, nada acontece. Diversos países da União Europeia (UE) têm muitas restrições com relação ao futuro da Monsanto, o que visivelmente desagrada ao governo dos EUA. No ano de 2009, Ilse Aigner, Ministra da Alimentação, Agricultura e Proteção ao Consumidor da Alemanha, filiada ao Partido da União Social-Cristã, havia banido o tipo de milho MON810 também dos campos alemães.

Ao viajar logo depois para os Estados Unidos, foi interpelada pelo colega americano Tom Vilsack, com respeito à Monsanto. O político, do Partido Democrata, havia sido governador no estado federal Iowa, de característica rural, e logo tornou-se adepto dos transgênicos. Em 2001, foi eleito pela bioindústria como “governador do ano”.

Infelizmente, não há registro da conversa entre Vilsack e Aigner. Dizem que foi controvertida. Um representante do governo federal alemão descreve o tom do diálogo da seguinte forma: houve “esforços maciços de forçar uma mudança de rumo dos alemães com respeito à política genética”. A fonte da informação não quis se pronunciar sobre o tipo dos “esforços maciços”, nem sobre a tentativa de “forçar” alguma coisa. Isto não se faz entre amigos ou parceiros.

Graças a Snowden e ao Wikileaks, o mundo pode imaginar o que acontece entre amigos e parceiros, quando o poder e o dinheiro estão em jogo. Dois anos atrás, o Wikileaks publicou despachos diplomáticos, que incluíam detalhes sobre a Monsanto e a engenharia genética.

Em 2007, por exemplo, o então embaixador norte-americano em Paris, Craig Stapleton, sugeriu ao governo dos EUA que elaborasse uma lista suja dos países da União Europeia que estivessem dispostos a proibir o plantio de sementes geneticamente modificadas por empresas norte-americanas. O teor da mensagem secreta: “A equipe parisiense sugere propor uma lista de medidas de retaliação que irá causar dores à Europa”. “Dores”, “retaliação” – a rigor, essa não é exatamente a linguagem da diplomacia.

A luta pela autorização do famoso milho geneticamente manipulado MON810 na Europa foi conduzida pela Monsanto com muito trabalho de lobby – e ao final, a empresa perdeu por completo. O produto foi banido inclusive dos mercados prestigiados da França e da Alemanha. Uma aliança entre políticos, agricultores e pessoas relacionadas às igrejas recusou a engenharia genética nas plantações, e os consumidores não a querem em seus pratos.

No entanto, a batalha ainda não terminou. Nas negociações iniciadas nos mês passado entre os EUA e a UE, sobre um tratado de “livre” comércio, os Estados Unidos esperam, entre outras coisas, uma abertura dos mercados para a tecnologia genética.

Com o Tratado de Livre Comércio, EUA querem abrir o mercado de transgênicos na Europa

Fazer lobby por uma empresa nacional no exterior é algo visto como dever cívico, nos EUA. Há muito, as mais significativas entre os dezesseis agências de inteligência norte-americanas entendem seu trabalho como apoio aos interesses econômicos norte-americanos no cenário mundial. Alegando combater o terrorismo, não somente espionam governos, órgãos públicos e cidadãos, mas também empenham-se — do seu modo muito peculiar — a favor de interesses econômicos do país.

Alguns exemplos:

Várias décadas atrás, quando o Japão ainda não era uma potência econômica, surgiu nos Estados Unidos a pesquisa “Japão 2000”, elaborada por um colaborador do Rochester Institute of Technology (RIT). Através de uma “política comercial temerária”, assim dizia o estudo, o Japão estaria planejando uma espécie de conquista do mundo, e os perdedores seriam os EUA. A segurança nacional dos Estados Unidos estaria ameaçada e a CIA deu o grito de guerra.

Na competição global, a economia norte-americana tinha que ser protegida dos “dirty tricks”, os truques sujos dos europeus, declarou o ex diretor da CIA James Woolsey. Por esta razão, os “amigos do continente europeu” estariam sendo espionados: os Estados Unidos são limpos…

Edward Snowden esteve certa vez pela CIA na Suíça, e há dias relatou a maneira como a empresa teria tentado envolver um banqueiro suíço na espionagem de dados bancários. A União Europeia permitiu aos serviços norte-americanos examinar em profundidade os negócios financeiros de seus cidadãos. Segundo dizem, o objetivo é secar as fontes financeiras do terror. Os meios e os fins, entretanto, são altamente discutíveis.

Na Suíça, que anteriormente foi palco de muitas histórias de agentes, desenrolou-se um dos episódios que tornaram a Monsanto particularmente misteriosa: em janeiro de 2008, o ex agente da CIA Cofer Black viajou para Zurique para encontrar-se com Kevin Wilson, na época, o responsável pela segurança para questões globais. A pergunta, a respeito do que os dois homens estariam falando, ficou no ar. Certamente os assuntos eram os de sempre: opositores, negócios, inimigos mortais…

O jornalista investigativo Jeremy Scahill, autor da obra sobre a empresa de mercenários Blackwater, escreveu em 2010, no jornal semanal americano The Nation, sobre esse estranho encontro em Zurique. Tinha recebido documentos vazados, a respeito do assunto. Deixavam claro que a Monsanto estava querendo se defender contra ativistas que queriam destruir suas plantações experimentais; contra críticos que se posicionavam contra a empresa de modificação genética.

Cofer Black era, para todos os efeitos, a pessoa certa: “Vamos tirar as luvas de pelica”, havia declarado após os ataques de 11 de setembro, conclamando seus agentes da CIA a livrar-se de Osama bin Laden no Afeganistão: “Apanhem-no: quero a cabeça dele dentro de uma caixa”. Mas ele também entende muito do outro negócio do serviço secreto; aquele que opera com fontes de acesso público.

Ao encontrar-se com Wilson, dirigente de segurança na Monsanto, Cofer Black ainda era vice na Blackwater, cujos clientes eram, entre outros, o Pentágono, o Departamento de Estado, a CIA, e logicamente, empresas particulares. Mas em janeiro de 2008 houve muitos tumultos, pois 17 civis foram assassinados no Iraque por mercenários da empresa de segurança, e alguns homens da Blackwater chamaram atenção de funcionários do governo iraquiano devido a atos de suborno.

Acontece que Cofer Black, na época, era também o chefe da empresa de segurança Total Intelligence Solutions (TIS), uma subsidiára da Blackwater, e que, apesar de sua reputação menos devastadora, contava também com “experts” excelentes e versáteis…

De acordo com as próprias informações, a Monsanto fez negócio, na época, com a TIS e não com a Blackwater. Era inquestionável que a Monsanto fora abastecida pela TIS, com relatórios sobre as atividades dos críticos – as quais poderiam representar um risco para a empresa, seus colaboradores ou seus negócios operacionais. Fazia parte tanto coletar informações sobre ataques terroristas na Ásia quanto escanear páginas da internet e blogs. A Monsanto frisava que a TIS, obviamente, só tinha usado material de acesso público…

Isso corresponderia aos métodos de Cofer Black. Então – nada de ações escusas.

Costumava haver boatos frequentes de que a Monsanto quisera assumir o controle da TIS, objetivando a sua segurança geral. E hoje surgem novos rumores, segundo os quais o grupo estaria avaliando a possibilidade de assumir a empresa Academi, que formou-se após reorganizações da antiga Blackwater.

Será que os rumores procedem? “Em geral, não discutimos os detalhes do nosso relacionamento com os prestadores de serviço – a não ser que essas informações já estejam disponíveis ao público”, foi a única resposta da Monsanto.

Toda empresa possui a sua própria história, e da história da Monsanto faz parte um assunto que queimou sua imagem não apenas junto aos hippies: no passado, a Monsanto esteve na linha de frente dos produtores do pesticida “Agente Laranja”, utilizado até janeiro de 1971 na guerra do Vietnã pelos militares norte-americanos.

Os constantes bombardeios químicos desfolhavam as florestas para tornar o inimigo visível. Os campos eram envenenados para que o vietcong não tivesse mais nada para comer. Nas áreas pulverizadas multiplicou-se por dez o número de nascimentos de crianças com anomalias; nasciam sem nariz, sem olhos, com hidrocefalia ou fendas no rosto – e as forças armadas dos EUA asseguravam que o produto da Monsanto seria tão inofensivo quanto a Aspirina.

Será que na guerra, tudo é permitido? Principalmente na moderna guerra cibernética?

Chama atenção o fato de que alguém esteja dificultando, hoje, a vida dos críticos da Monsanto, ou que alguma mão invisível esteja interrompendo carreiras. Mas, quem é esse alguém? São alvos de ataque cientistas como a australiana Judy Carman, que, entre outros, tornou-se conhecida com pesquisas de produtos transgênicos. Suas publicações são questionadas por professores, os mesmos que tentam minimizar a importância dos estudos de outros críticos da Monsanto.

Mas o assunto não se resume a escaramuças nos círculos científicos. Pois diversas páginas da internet onde Carman publica suas pesquisas, tornam-se alvo de ataques cibernéticos e, segundo impressão de pesquisadora, são sistematicamente observadas. Exames do IP de seu site demonstram que não apenas a Monsanto acessa regularmente essas páginas, mas também diversos órgãos do governo norte-americano ligados às forças armadas.

Entre outros, o Navy Network Information Center, a Federal Aviation Administration e o United States Army Intelligence Center, um órgão do exército para o treinamento de soldados em tarefas de espionagem. O interesse da Monsanto nessas pesquisas pode ser observado, também no caso de Carman. “Mas não entendo, por que o governo americano e o exército mandam me observar“, diz ela.

Coisas estranhas aconteceram também com a GM Watch, uma organização crítica da engenharia genética. A colaboradora Claire Robinson fala de ataques cibernéticos constantes à página desde 2007. “Toda vez em que aumentamos a segurança do site, nossos oponentes tornam-se mais tenazes e seguem novos ataques, ainda piores”, explica. Também neste caso não se acredita em coincidência.

Em 2012, quando o cientista francês Eric Séralini publicou uma pesquisa bombástica sobre os riscos à saúde representados pelo milho transgênico e o glifosato, o site da GM Watch foi atacado e bloqueado. Isso se repetiu quando foi publicado o posicionamento do órgão europeu de inspeção alimentar, a EFSA. Em ambos os casos, o momento foi habilmente escolhido: no exato instante em que os editores tentavam publicar os textos. Não foi possível determinar quem estava por trás dos ataques.

A própria Monsanto, como já foi dito, faz questão de frisar que opera “com responsabilidade“.

No entanto, é fato que a empresa tem muitos interesses em jogo. Trata-se de projetos legislativos, e em especial, das negociações em curso, relacionadas ao Tratado de “livre” comércio entre EUA e UE. Os capítulos sobre Agricultura e Indústria Alimentícia são particularmente delicados. Os norte-americanos têm como meta a abertura dos mercados europeus para os produtos até então proibidos. Ao lado das plantas transgênicas, estão incluídos aditivos controversos e a carne bovina tratada com hormônios. As negociações certamente ainda vão se arrastar por alguns anos.

O assunto é polêmico e as negociações serão duras. Por isso, o presidente Barack Obama apontou Islam Siddiqui como chefe das negociações agrícolas. Como especialista, trabalhou durante muitos anos para o ministério de Agricultura americano.

Mas, o que poucos sabem na Europa: de 2001 a 2008 ele representou, como lobista registrado, a CropLife America, uma associação industrial que representa os interesses de produtores de pesticidas e produtos transgênicos. Entre eles, é claro, a Monsanto. “A rigor, a UE não poderia aceitar tal interlocutor, devido a seus interesses, opina Manfred Häusling que representa o Partido Verde no parlamento europeu.

Englentich, a rigor. No médio-alto alemão, esta palavra (eigentlich) sinificava “servil”, o que não seria uma má descrição do cenário atual — onde os políticos europeus, e em especial os alemães, revelam uma atitude de surpreendente aceitação, diante do fato de serem espionados com regularidade por órgãos norte-americanos.

Nota

[1] A Monsanto é o a maior empresa agrária do mundo, e também a que lidera a engenharia genética. Em 2012, o grupo ampliou seu faturamento em 14%, em comparação ao ano anterior, chegando a 13,5 bilhões de dólares. O lucro subiu 25%, atingindo dois bilhões de dólares. No mundo todo, a empresa emprega 21.500 trabalhadores e tem filiais em mais de 50 países.

Sua fundação data de 1901, pelo norte-americano John Queeny em St. Louis, no estado de Missouri. O nome foi uma homenagem à família de sua esposa. Primeiro, Queeny produziu o adoçante sacarina. Em pouco tempo, o fabricante de bebidas Coca-Cola passa a fazer parte de seus clientes. Logo depois da I Guerra Mundial, a Monsanto entrou no ramo dos produtos químicos.

Sua ascensão foi rápida. Em 1927, ingressou na bolsa de valores, e ampliou sua atuação no setor químico, incluindo adubos e fibras sintéticas. Investiu até mesmo na indústria petrolífera. Depois da guerra do Vietnã, a Monsanto passou a focar mais intensamente o setor agrário, o desenvolvimento de herbicidas e em seguida a produção de sementes.

Nos anos oitenta, a biotecnologia foi declarada seu alvo estratégico. O próximo passo foi a modificação consequente para uma empresa agrícola – e os outros segmentos foram deixados de lado.

Por Marianne Falck, Hans Leyendecker e Silvia Liebrich, no Süddeutsche Zeitung. Tradução de Regina Richau Frazão para o Outras Palavras.

sábado, 8 de março de 2014

Tragédia em Goiânia: quatro meninas são executadas com tiros na cabeça no Dia Internacional da Mulher.

As quatro adolescentes foram encontradas assassinadas com tiros na cabeça

Meninas assassinadas
No dia internacional da mulher uma ocorrência policial que é uma verdadeira tragédiaabala a sociedade goiana. Quatro meninas adolescentes, com idade entre 14 e 16 anos, foram encontradas mortas agora de manhã no Jardim Petrópolis, na região do Morro do Medanha em Goiânia. As moças foram encontradas executadas com tiros na cabeça e os corpos colocados um ao lado do outro. Tudo indica que elas foram executadas nas posições em que os corpos foram encontrados.
A polícia técnica científica já realiza a perícia no local e nos corpos. Até agora nenhuma pista sobre o que aconteceu foi divulgada pela polícia militar nem pela policia civil. As primeiras informações dão conta de que os quatro assassinatos teriam acontecido no final desta madrugada. Nenhuma das meninas assassinadas portava documentação. A policia trabalha com a possibilidade de familiares reclamarem desaparecimento para um possível reconhecimento e início de linhas de investigação. O titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), delegado Murilo Polati, comanda as investigações desta tragédia e concede entrevista coletiva neste sábado para dar mais detalhes do caso.

do Canal Gama

"Fui obrigada a colocar a vagina na cara delas , abrir tudo, mesmo estando menstruada".


A denúncia é da companheira de um preso, que tentava entrar em uma unidade prisional paulista para visitá-lo. Por reclamar da humilhação, detento foi espancado
Por Redação
Mulher é obrigada a ficar nua durante revista (Foto: Pastoral Carcerária Nacional)
Mulher é obrigada a ficar nua durante revista (foto: Pastoral Carcerária Nacional)
Uma mulher que tentava visitar o companheiro, preso em unidade prisional da Grande São Paulo, teve que ficar nua e passou por uma revista vexatória ao tentar entrar no presídio. “Fui obrigada a colocar a vagina na cara delas, abrir tudo, mesmo estando menstruada.”
Segundo a mulher, chamada na denúncia de Rosa, duas agentes acompanhavam a revista e pediram para que ela realizasse movimentos incomuns. “Na hora que me abaixava, falavam para eu jogar o quadril pra frente, colocar a mão na minha vagina e abrir mais para elas verem.”
De acordo com a denúncia, feita à Pastoral Carcerária Nacional, o companheiro de Rosa reclamou com um dos funcionários da unidade e foi espancado após Rosa deixar o presídio. “O funcionário começou a gritar com meu esposo e disse que se ele reclamasse ia ser mandado para o castigo. E mandaram. Depois que saí, outra visitante me contou que agentes penitenciários cercaram meu marido, o espancaram, quebraram um dente dele e levaram para o castigo.”
Desde o fato, Rosa não teve mais notícias do marido, que teria sido, de acordo com a Pastoral, transferido para outra unidade na capital paulista.
A Pastoral afirma ter entrado em contato com o diretor da unidade onde Rosa passou pela revista vexatória, que negou todas as acusações.

via Spresso SP

sexta-feira, 7 de março de 2014

A medicina do passado através de 27 arrepiantes fotos.

homem de duas faces, a autocirurgia, máscaras bizarras, procedimentos, ferramentas e metodologias estranhas…
Você verá tudo isso e muito mais neste passeio histórico na – estranha e assustadora –medicina de décadas passadas!
 
 

1- Máscaras utilizadas por médicos durante a Peste Negra. Os bicos guardavam substâncias aromatizadas.

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2- Crianças em um Pulmão de Aço antes do advento da vacina contra a poliomielite. Muitas crianças viveram por meses nessas máquinas, mas nem todas sobreviveram. 1937

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3- Danos causados por um espartilho a uma caixa torácica. Século 19

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4- Remédio feminino do Dr. Kilmer. Era descrito como “O grande purificador do sangue e regulador do sistema”.

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5- Bronzeando bebês no Asilo de Órfãos de Chicago para compensar o raquitismo. 1925

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6- Mulher com perna artificial com vergonha de mostrar o rosto. 1890-1900

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7- Mão protética de madeira. 1800

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8- Alguns itens utilizados para disfarçar lesões faciais – a mais antiga cirurgia plástica (literalmente?)

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9- Garrafa de transfusão de sangue. Inglaterra, 1978

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10- Aparelho para coluna vertebral do Dr. Clark. 1878

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11- Exame neurológico com um dispositivo elétrico. 1884

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12- Prótese de perna

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13- Kit dos cirurgiões da Guerra Civil dos Estados Unidos

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14- Sala de fisioterapia de Walter Reed. Anos 20

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15- Garoto numa espécie de cadeira (cama) de rodas antiga. 1915

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16- Ferramenta obstétrica para ensinar estudantes de medicina e parteiros sobre o parto. 1700-1800

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17- Tratamento para escoliose de Lewis Sayre

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18- Antigo desfibrilador

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19- Cadeira de parto usada até os anos de 1800

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20- Facas de cirurgia. China, 1801-1920

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21- Modelo anatômico. Os médicos não podiam tocar os corpos das mulheres, então utilizavam este modelo para descrever e apontar locais das dores.

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22- Técnica de enfermagem de radiologia. Primeira Guerra Mundial, 1918

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23- Um dos primeiros procedimentos cirúrgicos utilizando éter como anestesia. 1855-1860

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24- Palestra num auditório médico. Chicago, 1900

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25- Tratamento para insanidade típico do século 19 e início do 20. Os pacientes eram envolvidos com lençóis molhados e dispostos em fileiras

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26- Leonid Rogozov, o único cirurgião em uma expedição na Antárctica, realizando uma cirurgia em si mesmo depois de sofrer de apendicite. 30 de abril de 1961

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27- Edward Mordrak – o homem com uma face demoníaca (como o próprio Edward dizia) atrás da cabeça que, bizarramente, não podia comer ou falar, mas podia sorrir e chorar. Edward se matou aos 23 anos, pois nenhum cirurgião era capaz de remover o rosto extra.

medicina-passado-27Depois de tudo isso, fico feliz por ter nascido em 1988.
Via: EbaumsWorld

Desabafo de um policial civil de Cambé.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Vocês não vão acreditar no que esses homens desenterraram. Um resgate emocionante.

                                           





Depois que a cidade de Alleppo, na Síria, sofreu um ataque aéreo, vários homens desesperado buscavam sobreviventes do ataque. Eles ouviram um choro vindo dos escombros e começaram uma busca desesperada e contra o tempo. Usaram as próprias mãos para cavar.
Esse vídeo foi para o ar no dia 22 de janeiro de 2014, não foi divulgado informações de quando ele foi gravado.
É muito emocionante ver uma criança nascer novamente, outra coisa que marcou foi a partir do 1:10 de vídeo, quando eles conseguem encontrar a criança, ficam desesperado, e rapidamente retiram a cabeça dos escombros.
Um vídeo que merece ser compartilhado.

Demônio pede doação para a igreja Universal.





via DCM

Polícia investiga como um supermercado conseguiu carne de dinossauro para vender.

Carne de dinossauro está sendo comercializada em supermercado de Sidney na Austrália

Em Sidney, Austrália, a polícia está investigando um supermercado que colocou carne de dinossauro na prateleira, para ser vendida. Para o inspetor de polícia, o caso é um grande mistério: "Se não existe dinossauro, não deve existir carne dele para vender", disse o policial. 


Por enquanto, a polícia trabalha com duas linhas de raciocínio: que a carne em questão é falsificada ou, que ainda existem dinossauros vivos e alguns empresários estão comercializando a sua carne secretamente. 


O proprietário do supermercado não quis revelar como conseguiu a carne. Ao depor na polícia australiana o empresário disse que conseguiu a carne com o diretor de cinema Steven Spielberg, mas a polícia não caiu nesta versão. 

do G17

A barbárie de ucranianos contra russos.

De acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde da Ucrânia, desde que os confrontos começaram, foram mortas 77 pessoas e mais de 600 ficaram feridas. Por sua vez, a oposição disse nesta quinta-feira que desde o início dos distúrbios em Kiev, mataram pelo menos 100 pessoas.
Esta é a informação que a imprensa ocidental não divulga para não ferir os interesses dos EUA e União Europeia nesta crise que tem como pano de fundo os interesses criminosos e terroristas da OTAN em ocupar espaços estratégicos para ameaçar a Rússia.
Nas fotos podemos ver como os "manifestantes" ucranianos (entre eles alguns agentes da CIA e Mossad) trataram os descendentes de russos na praça Maidan. Os terroristas ucranianos que cometeram estas e muitas outras atrocidades contra civis descendentes de russos estariam neste momento promovendo outras cenas de barbárie, não fosse a pronta resposta do governo russo para impedir a selvageria e a violência na Ucrânia.
O governo Obama e seus fantoches Angela Merkel, Hollande e David Cameron sãos os principais responsáveis pelo golpe de estado que derrubou um presidente democraticamente eleito na Ucrânia, e também responsáveis pelas cenas de barbárie e selvageria naquele país.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

Beto Richa. Um bandido disfarçado!