quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Terceiro mandato de Merkel é ditadura?

O jornalista Alexandre Haubrich, do portal Jornalismo B, analisa as diferentes abordagens da mídia quanto à reeleição da chanceler alemã e os mandatos de líderes como Hugo Chávez e Lula 
Por Alexandre Haubrich, do Jornalismo B
A análise comparativa, associada à memória, desmascara a falsa imparcialidade do setor midiático dominante. A eleição da chanceler alemã Angela Merkel para o terceiro mandato consecutivo, no último domingo, leva diretamente à lembrança de outros chefes de governo que alcançaram ou flertaram com uma segunda reeleição seguida. A formulação do discurso desse setor da mídia foi absolutamente distinto em um e em outro caso, ainda que sejam situações de grande semelhança real. Essa comparação demonstra, assim, o afastamento que a mídia hegemônica mantém com a realidade objetiva, distorcendo as narrativas de acordo com interesses bastante específicos.
Mesmo sem nunca ser dito – ao menos abertamente – por ele, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foi colocado pelos conglomerados midiáticos como postulante a um terceiro mandato logo na sequência dos dois que exerceu. A ideia acabou não se consumando, Dilma Rousseff foi a candidata da situação e a eleita, mas a lição ficou clara: os donos da mídia não aceitariam que um presidente petista, naquele momento, se lançasse a uma nova reeleição. A possibilidade, jamais levantada publicamente por Lula mas mesmo assim tocada pelos meios de comunicação, foi sempre fortemente atacada. Lula foi chamado de candidato a ditador, se disse que ele pretendia “perpetuar-se no poder”, que a democracia brasileira estava “em risco”, que poderia ser um “novo Hugo Chávez”.
Com o ex-presidente venezuelano, aliás, não foi diferente. Chávez sempre foi tachado – em vida e já morto – de “ditador” por uma parte importante da imprensa brasileira. Uma das razões alegadas para classifica-lo assim era – e é – a “perpetuação no poder”, a “vontade de seguir no poder até morrer”, enfim, os mandatos consecutivos (foram três os mandatos que Chávez acabou exercendo).                                                                                                                                                                              


Com Merkel, tudo diferente. O tom geral é de exaltação de sua popularidade, o destaque sobre como os alemães veem nela uma “mãe”, a importância de sua liderança. Nada sobre um possível caráter “ditatorial” ou “antidemocrático” em sua terceira eleição consecutiva. Talvez por ser ela uma representante típica da direita, por estar levando à frente políticas de arrocho que esmagam os países e os povos vizinhos, sendo inclusive constantemente comparada com Hitler. Ou a amistosidade pode ser ainda por Merkel ser eleita em um país central do capitalismo, típica nação na qual a ideologia dominante em um país periférico como Brasil manda observar e admirar, enquanto a Venezuela, a América Latina em geral – incluindo o próprio Brasil – são lugares dos quais se deve como norma falar mal, os quais devem ser sempre apresentados como “repúblicas das bananas”, dominadas por “ditadores populistas e corruptos”, muito ao contrário da grande e democrática Alemanha, dos Estados Unidos, etc.
O fundo das críticas, como se vê, não se direciona à forma – dois, três ou dez mandatos – mas ao conteúdo. Governantes progressistas não têm sua legitimidade respeitada nem em seus primeiros mandatos. Quando os eleitos agradam ao ideário dos conglomerados de comunicação, são exaltados e brindados, durem quanto durarem. O mesmo se dá em relação a qualquer setor social e a qualquer fato levado à cobertura jornalística. A superficialidade formal pouco importa aos donos da mídia e ao imaginário das organizações que comandam, desde que o conteúdo os faça mais poderosos econômica, ideológica e politicamente.
(Foto de capa: Junge Union Deutschlands / Flickr)

da Revista Forum

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Professores paranaenses convocam greve contra calote de Beto Richa.

APP-Sindicato convoca assembleia, no próximo dia 28, que poderá deflagrar greve por tempo indeterminado na educação do Paraná; Richa e Arns deram calote de R$ 50 milhões nos educadores; ao estilo do Velho Oeste norte-americano, professores e funcionários das 2,1 mil escolas do estado espalham nas redes sociais cartazes com a foto do governador com a inscrição: “Procura-se”; vem aí nova temporada de protestos contra o tucanato; Palácio Iguaçu se apega à Resolução Conjunta 02/2013, de 2 de setembro, para justificar o tombo que deu no magistério paranaense; acordo foi fechado dia 30 de agosto, data que antes era lembrada pela truculência física contra professores e funcionários das escolas da rede pública, agora se transformou no Dia do Calote.

Cerca de 100 mil educadores paranaenses deverão entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de 1º de outubro, Mês do Professor, contra calote aplicado pelo governo de Beto Richa (PSDB). Os leitores deste blog souberam desse “tombo” em primeira mão na sexta (clique aqui para relembrar).
Professores e funcionários das 2,1 mil escolas da rede pública do Paraná se dizem enganados pelo governo e seu vice, Flávio Arns (PSDB), secretário da Educação, que no último dia 30 de agosto assumiu compromisso de pagar atrasados de R$ 50 milhões. A data expirou no último dia 13 sem, no entanto, entrar sequer um centavo na conta bancária dos educadores.
A APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) realizará no próximo dia 28 de setembro uma assembleia para aprovar a greve.
Em dezembro de 2012, o sindicato chegou aprovar greve da categoria para o início do ano letivo — em março de 2013 –, mas recuou em assembleia depois de promessas renovadas pelos tucanos Richa e Arns (também não cumpridas).
Além da greve programada, a APP-Sindicato espalhou pelas redes sociais um cartaz com foto do governador com os dizeres “Procura-se o governador” — ao estilo Velho Oeste norte-americano — pedindo informações sobre a agenda do tucano nas cidades do interior.
O calote do governo Richa em cima dos educadores tem a ver com débitos relativos a promoções, progressões, diferença do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), novo enquadramento do Quadro de Funcionários da Educação Básica (QFEB).

Bandeira de Mello coloca a imprensa em seu devido lugar.

                                           BANDEIRA DE MELLO: "EMBARGOS INFRINGENTES CONSTAM NO REGIMENTO DO STF".

"A imprensa tomou como se fosse uma questão de honra obter a condenação dos réus. Mas esta é uma posição da imprensa. Não é uma posição da sociedade. É muito comum as pessoas dizerem "é a voz do povo; a voz das ruas". Que voz do povo é essa? É a voz de meia dúzia de donos de meios de comunicação. É isto e nada mais". (Bandeira de Mello) 



CBN, a rádio que troca a notícia, poderia ficar sem essa.

Primeira Expo-Cu-A exposição que deu o que falar em Paris.

Cu também é cultura,de acordo com uma Galeria de Arte de Paris.Confira abaixo:


  








O cu é o que nos une a todos numa condição única.
Cu todo mundo tem.

Fonte:   http://demolitioninc.blogspot.com.br

domingo, 15 de setembro de 2013

Platéia do Rock In Rio grita "Ei,Cabral,vai tomar...';assista.

Durante a apresentação da banda Detonautas, o vocalista Tico Santa Cruz teceu críticas a ações governamentais e cedeu espaço à plateia, a qual entoou gritos contra o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. 

Assista abaixo:








via Política na Rede.com 

64/90 x Pupin.

O brasileiro leigo em direito conheceu nos últimos dias a expressão “embargos infringentes”, um recurso a que têm direito os condenados em julgamentos por colegiados, onde a decisão não seja por unanimidade. Ouvi Ministros favoráveis e contra o direito dos condenados na Ação 470, conhecida por Mensalão do PT (há o mensalão do PSDB, que aconteceu primeiro), como há compra de apoios na maioria das Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas, que se poderia denominar de mensalões, mensalinhos, mesadas, como se quiser. Ouvindo os votos dos ministros favoráveis, fico com a impressão que eles têm razão. Os contrários também, portanto estou dividido, mas inclinado a acreditar que os favoráveis estão certos. Se prefeitos, por exemplo, que são julgados pelos tribunais de justiça dos estados, têm direito de recorrer para outra instância, os réus desta ação, que foram julgados por uma única instância, e não houve unanimidade, também têm. Acho que ficou em boas mãos a decisão, pois o ministro Celso de Melo é um dos mais respeitáveis e não pode ser acusado de ter sido nomeado por Lula ou Dilma.
Gostaria de destacar apenas os votos dos ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio, contra os infringentes, e comparar com os dados por eles, no TSE, nos caso Pupin, onde a meu ver foram ‘infringentes’ com a lei 64/90, esta sim, clara, cristalina, sem margem para dúvidas no seu Art. 1 § 2º: “O Vice-Presidente, o Vice-Governador e o Vice-Prefeito poderão candidatar-se a outros cargos, preservando os seus mandatos respectivos, desde que, nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, não tenham sucedido ou substituído o titular”.
Felizmente no caso Pupin não cabe este tipo de recurso. O placar, no momento, está em 6 a 3 pela cassação do registro (um voto do juiz de 1ª instância e os dois dos ministros citados, favoráveis a Pupin e seis dos Desembargadores do TRE-PR contra). Faltam cinco votos e basta que quatro ministros não infrinjam a lei 64/90, para que a justiça seja feita, e justiça é o que todos desejamos, seja em um caso ou no outro. Que os culpados sejam punidos.
Akino Maringá, colaborador

Restos de casa construída há 3 mil anos são encontrados na Amazônia equatoriana.

Arqueólogos franceses e equatorianos descobriram na Amazônia do Equador os restos de uma casa construída há cerca de três mil anos, a mais antiga da região amazônica, segundo disse à Agência Efeo arqueólogo Stéphen Rostain, diretor da pesquisa.

"Encontramos buracos de fornos e vestígios de cerâmica e pedras", disse Rostain, ao explicar que o que acharam foram "as marcas da casa mais antiga da Amazônia no Equador", perto de Puyo, na província de Pastaza. O arqueólogo detalhou que encontraram o lugar há dois anos e abriram o campo em julho, quando cavaram um metro de profundidade e aproximadamente 90 metros quadrados de diâmetro.

A descoberta "é totalmente nova, ninguém tem conhecimento dela", assegurou o especialista ao comentar que, quando fizeram as prospecções há dois anos, encontraram uma forma do que seria uma fornalha.

"As fornalhas construídas com pedras são geralmente muito antigas, de entre 1.800 e 500 a.C.. Tiramos algumas amostras que nos remeteram a uma data de há três mil anos, e este ano encontramos todas as marcas de pilastras com as quais conseguimos reconstruir (em papel) a casa", disse.

agência Efe


Em uma gráfica, o especialista mostrou os pontos que disse corresponderem às marcas das pilastras. "Reconstituindo isso, temos uma casa em formato oval, parecida às casas atuais, mas a diferença é que essa tem três mil anos. É a casa mais antiga de toda a Amazônia (...), mais antiga inclusive que as conhecidas no Brasil", afirmou.
Tronco como pilastra

A "maior descoberta", disse, foi o fato de, quando a casa foi construída, terem usado o tronco de uma árvore como pilastra, colocando-o de cabeça para baixo, enterrado na camada freática: "Isso economiza o trabalho humano, não é necessário talhar o tronco e assim a árvore não cresce novamente", comentou.
As marcas achadas mostram que a casa foi construída no formato oval, com 17 metros de comprimento e 11 de largura. "A sua construção é um pouco parecida com a atual dos achuar e dos quichua", e a maior diferença é a fornalha feita de pedra, disse o diretor do projeto, que comentou que deram o nome de Pambay à cultura da zona pelo rio próximo.

Entre outras coisas, a organização do III Encontro Internacional de Arqueologia Amazônica, que é realizado nesta semana em Quito, não lhe permitiu avançar mais no estudo de dados vinculados com o achado: "Agora sabemos como mais ou menos era a casa dos moradores de há três mil anos".

"Ao sabermos as plantas que comiam vamos saber qual era a sua dieta; com a cerâmica, vamos conhecer sua arte, pelo tipo de lugar onde construíram a casa, conheceremos a relação que tinham com o meio ambiente", declarou.

O especialista francês, que começou com as escavações há mais de 15 anos no Equador, diz sentir-se "feliz" pela descoberta e garante que "tocar algo que não foi tocado durante três mil anos sempre é um prazer".

"Somos procuradores de tesouros, como se fossemos umas crianças", comentou entre risos quem sugeriu a criação de um museu na região onde foi feita a descoberta.
“Muito o que descobrir”

O especialista francês garantiu que ainda há muito por descobrir da Amazônia, onde há savanas, pântanos, montanhas e uma grande biodiversidade. "São sete milhões de quilômetros quadrados, ou seja, o tamanho dos Estados Unidos ou da Europa", exemplificou.


"Na Europa digamos que há 30 idiomas e dez famílias lingüísticas. Na Amazônia, no mesmo território, atualmente temos 200 idiomas e 80 famílias lingüísticas", comentou, acrescentando que, por outro lado, existe essa diversidade pois os indígenas eram nômades.

Segundo ele, não se sabe muito da rede de caminhos que havia pela Amazônia e lamentou que esta ainda seja vista como um "mundo selvagem" onde agora a densidade da população é de 0,5 habitantes por quilômetro quadrado, mas onde havia lugares "com 10, 15, 20 habitantes por quilômetro quadrado; até 100 no litoral das Guyanas", disse.

"Estou falando de uma Amazônia muito povoada, todos interligados, mas com idiomas diferentes. Era como a rede da web, mas com seres humanos", disse Rostain, que lembra que, quando começou, há 35 anos, a trabalhar na Amazônia, havia "menos de 10" arqueólogos trabalhando nos sete milhões de quilômetros quadrados. Agora são centenas neste "continente verde", concluiu.

via Opera Mundi

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Menina de 8 anos morre em lua de mel com marido de 40.


                                                                                                                           

Jovem foi vendida pelo padrasto por cerca de R$ 6 mil a um saudita. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero


Uma criança de oito anos morreu no último sábado (07/09) no Iêmen após a lua de mel com o marido de 40 anos, informaram nesta segunda-feira (09/09) as agências dpa e AFP. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero.

A jovem, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.

Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte.

“Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa.

Em 2010, outra garota de 13 anos já havia morrido com sangramentos internos cinco dias após o casamento (forçado), de acordo com outra organização de direitos humanos que atua na região.
Há quatro anos, uma lei tentou colocar a idade mínima de 17 anos para o casamento. No entanto, ela foi rejeitada por parlamentares conservadores, que a classificaram de “não islâmica”.

Opera Mundi, com agências                                                  

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

STF deve aceitar novo julgamento;prevalece visão jurídica.



Comentário no “RedeTVNews” sobre tendência do STF de aceitar recurso que, na prática, permite novo julgamento parcial de José Dirceu e outros 11 condenados no mensalão. Roberto Barroso e Teori Zavascki privilegiam visão jurídica a viés político. Confira!

                                                               

via blog do Kennedy

sábado, 7 de setembro de 2013

Psiquiatras reclamam de tratamento de eletrochoque em Paloma de "Amor à Vida".


A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) divulgou nesta sexta-feira (6) uma nota de esclarecimento voltada à Globo.
No documento, a associação reclama da forma como a novela "Amor à Vida" está retratando o tratamento psiquiátrico da protagonista Paloma (Paolla Oliveira).
"A condução do tratamento psiquiátrico dado à personagem não corresponde à realidade", diz o texto, que chama atenção para a terapia de eletrochoque à qual a personagem será submetida nos próximos capítulos.
Segundo a entidade, o tratamento de eletrochoque "é um procedimento seguro, eficaz e indolor" e só tem indicação para pacientes que não tiveram resultados satisfatórios com a medicação.
A associação reclama ainda que a psiquiatra da novela deu um diagnóstico baseado em "achismo" e que o folhetim pode reforçar a "psicofobia" da sociedade, descrita como um preconceito contra portadores de transtornos e deficiências mentais.
Por fim, a entidade se coloca à disposição da emissora para consultoria e para "que não venha a ferir o ofício do médico psiquiatra nem desrespeitar os 46 milhões de pacientes psiquiátricos do Brasil".

via UOL

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Médicos recebem 16 mil,mas não aparecem em hospital público.



Procura-se: Médicos 'fogem' de expediente em hospital público onde têm salários de até R$ 16 mil

A face oculta do Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, ganha contornos e vida nas clínicas particulares. Praticamente desaparecidos da emergência e dos ambulatórios, onde deveriam trabalhar todas as semanas, um grupo de médicos e enfermeiros raramente é visto atendendo no hospital. Passa o dia no corre-corre para cumprir a extensa agenda de clientes exigentes nas Zonas Sul e Oeste.
médicos hospital cardoso pontes
Médicos deveriam estar no Cardoso Fontes, onde têm salários de até R$ 16 mil, mas quase não vão ao hospital público
No Rio, 88 médicos estrangeiros — nenhum cubano — entram nesta quarta-feira no terceiro dia de avaliação do Programa Mais Médicos, no Centro Cultural Banco do Brasil. As aulas são de saúde pública brasileira e Língua Portuguesa. Eles não escondem a ansiedade.
Já no Cardoso Fontes, o urologista André Guilherme Lagreca da Costa Cavalcanti é exemplo do quanto é importante aparecer: no dia 28 de junho atendeu 36 pessoas que esperavam no ambulatório. Foi a única vez naquele mês que os pacientes viram o médico no hospital. No estado, serão contratados 70 médicos, 10 deles estrangeiros, para trabalhar em 14 municípios: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Mesquita, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, Rio, São Gonçalo, São João de Meriti e Seropédica.
André Cavalcanti é referência no Rio na reprodução humana. Além do contrato de 20 horas semanais com o Ministério da Saúde, é professor da UniRio — 40 horas por semana — e passa a maior parte do tempo nos consultórios da Barra e de Copacabana.
Sem contar o extra, às sextas-feiras, no centro de fertilização da Rede D’Or, onde a consulta custa R$ 400. Na saúde pública, o médico ganha R$ 9 mil por mês.
Outra médica com a agenda lotada é Mauricea de Santanna. De segunda a sexta-feira, ela atende, das 13h às 19h, na empresa Sansim, que presta serviço à fábrica de lubrificantes da Petrobras Distribuidora, em Duque de Caxias. A hora da saída é exatamente a mesma que deveria entrar no plantão da enfermagem do Hospital Cardoso Fontes.
Mas os engarrafamentos na longa viagem de 50 quilômetros entre Campos Elísios e Jacarepaguá devem impedir Mauricea de chegar no hospital. Seus colegas mais novos não a conhecem.
Os antigos se assustam quando alguém tenta saber dela. Terças, quartas e sábados, novamente na função de médica, ela atende no consultório particular, em Madureira. No Cardoso Fontes, sua carga é de 40 horas por semana e o salário, R$ 8 mil.
Quem também atende na Zona Oeste, só que duas vezes por semana, é a ginecologista Magali Luppo Cordeiro. Médica com status de chefia no Cardoso Fontes, ela tem duas matrículas no Ministério da Saúde e total de 60 horas semanais — ou 12 horas por dia, já que não trabalha nos fins de semana.


Com a agenda no consultório particular, fica difícil atender nos dois lugares. No Cardoso Fontes, Magali recebe, por mês, R$ 16 mil.

Especialistas ilustres que nunca estão disponíveis

A escala de médicos do Hospital Cardoso Fontes tem nomes ilustres, mas pessoas desconhecidas dos pacientes. Um deles é o do geriatra Paulo Roberto Fernandes, diretor da unidade até outubro.
A agenda de atendimento dele é mistério: fica trancada na mesa da enfermeira Vera Lúcia e ninguém consegue marcar uma consulta com o profissional — reconhecido como um dos melhores geriatras e ginecologistas do Cardoso Fontes, onde deveria trabalhar 40 horas por semana para ganhar R$ 11 mil.
A desculpa é a mesma na hora de marcar a consulta: “Não há vaga e nem previsão” de quando o médico estará disponível. Durante a semana, na sala onde atendem os ginecologistas, nem sinal de Fernandes. Se alguém quiser vê-lo, é só ir às terças, quartas e quintas-feira a seu consultório, na Barra.
Outro desaparecido do Cardoso Fontes é o ex-diretor do hospital, o oncologista José Francisco Ferrão. Seu salário, pago pelo Ministério da Saúde, está à altura do prestígio profissional: quase R$ 16 mil. Mas os pacientes da unidade — centro de referência para tratamento de câncer — não conseguem consulta.
O nome do médico não aparece nem entre os servidores do hospital. Mas é fácil achar o doutor Ferrão. Sete quilômetros é a distância até sua clínica particular, no bairro da Taquara, também em Jacarepaguá. Mas há uma condição para ser atendido: pagar R$ 150 pela consulta.
João Antonio Barros e Francisco Edson Alves, O Dia

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

EUA: homem que abusou de garotas por 10 anos morre em aparente suicídio.


Condenado por manter em cativeiro e abusar sexualmente de três garotas por uma década em sua casa na cidade americana de Cleaveland, Ariel Castro, de 53 anos, foi encontrado morto em sua cela no fim da noite desta quarta-feira, no horário local. De acordo com a CNN, ele teria se enforcado.  
Após ser sentenciado á prisão perpétua, ele foi transferido para uma prisão ao sul de Ohio, em agosto, onde ficou isolado de outros detentos para sua própria segurança e para "manter a ordem".
Castro permanecia em sua cela durante 23 horas do dia, com uma hora fora para recreação, mas separado dos outros presidiários.
Somadas as penas pelas 937 acusações que pairavam contra Castro, o juiz Michael Russo sentenciou o réu a mais de 1 mil anos na cadeia. "Uma pessoa pode morrer apenas uma vez na prisão", disse Russo, mas acrescentou que a pena era adequada ao dano que Castro causou. 
Antes de a sentença ser anunciada, Castro afirmou que não era "uma pessoa violenta". "Eu Simplesmente as mantive ali para que elas não pudessem sair", disse, se referindo ao fato de ter mantido Gina DeJesus, Michelle Knight e Amanda Berry trancafiadas em sua casa por cerca de uma década. 
Michelle Knight compareceu à audiência e disse para Castro: "você tirou 11 anos da minha vida. Eu vou superar tudo o que aconteceu, mas você vai encarar o inferno", disse.
Amanda Berry, 27 anos, Gina DeJesus, 23 anos, e Knight, 32 anos, desapareceram da parte oeste de Cleveland entre 2002 e 2004. Elas foram descobertas em 6 de maio depois que vizinhos ouviram os gritos de Berry pedindo socorro de dentro da casa de Castro.
Promotores descreveram uma vida sombria de ataques físicos e mentais constantes e isolamento depois que as mulheres foram sequestradas. Elas eram separadas umas das outras e geralmente ficavam acorrentadas. Recebiam apenas uma refeição por dia e tomavam um ou dois banhos por semana, e tinham que usar pequenos vasos sanitários de plástico que nem sempre eram esvaziados.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Diretora de museu que expôs quadro de Putin em lingerie é detida.

A polícia russa deteve nesta terça-feira Tatiana Titova, diretora do Museu do Poder em São Petersburgo, que ficou famosa no mês passado ao expor um quadro do presidente russo, Vladimir Putin, usando roupa íntima feminina.
"Titova foi detida durante a madrugada após reabrir as portas do museu que tinha sido fechado pelas forças de segurança de São Petersburgo", afirmou nesta terça-feira à Agência Efe Aleksandr Donskói, fundador do citado museu, que expõe a visão dos dirigentes políticos aos olhos dos artistas russos.

Donskói explicou que "Titova foi presa imediatamente após começar a pendurar de novo os quadros nas paredes do Museu do Poder", que foi fechado em 26 de agosto.
Segundo informou a Polícia russa às agências locais, Titova foi liberada, mas detida novamente horas depois e transferida a uma delegacia.
Donskói, ex-prefeito da cidade de Arkhangelsk (norte), denunciou que as forças da ordem da antiga capital imperial também entraram hoje "sem mostrar documentação alguma" no estabelecimento "Ponto G", uma espécie de museu do sexo de sua propriedade com filial em Moscou.
Durante essa invasão, a polícia confiscou o quadro "Wrestling", onde Putin e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparecem despidos e com gigantescos pênis em cores que se assemelham a mísseis balísticos.

Agência Efe.

Deputado quer proibir programa "Mais Médicos" no Paraná.

                                 Leprevost: exigência de Revalida para médicos no estado

O deputado estadual Ney Leprevost (PSD) apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa proibindo no estado a atuação de médicos sem registro profissional no Conselho Regional de Medicina. O projeto de Leprevost é o primeiro a questionar no estado o programa Mais Médicos do governo federal, que não exige a revalidação do diploma profissional no país.
Líder da Frente Estadual da Saúde e Cidadania, Leprevost convocou para esta quarta-feira, 4, uma audiência pública para debater o projeto. Leprevost chamou médicos e estudantes de medicina para a audiência que será realizada a partir das 10 horas, no plenarinho da Assembleia Legislativa.
O projeto prevê que, para que o profissional formado no exterior obtenha o registro profissional terá que se submeter a prova de conteúdo específico realizada por instituição de ensino superior, estadual ou federal, ou ser aprovado no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida).
Além desses testes, o projeto exige ainda que os profissionais se submetam a provas de domínio do português. Na justificativa, o deputado alega que busca “preservar a qualidade dos serviços de saúde prestados à nossa população”. O projeto foi apresetnado em maio deste ano, quando começou a polêmica nacional sobre a contratação de médicos estrangeiros no país para suprir a carência de profissionais brasileiros, que não aceitam atuar em cidades do interior do país.
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domingo, 1 de setembro de 2013

Globo,de joelhos,pede clemência pelo apoio à ditadura.Mas não mostra o DARF.

                                                          Na noite do dia 30 de agosto, militantes do Levante Popular da Juventude escracharam a sede das organizações Globo, na cidade do Rio de Janeiro.

Demorou 49 anos para a Globo publicar um editorial dizendo:

"A verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura". 

Sim, o jornalão "O Globo" disse e assumiu com todas as letras que esse grito que sai do peito das manifestações nas ruas é uma verdade histórica.

Tentou dividir sua culpa, dedurando o que todo mundo sabe: que a "Folha" e o "Estadão" também apoiaram.

Depois de gastar muitas palavras na tentativa de justificar o contexto do apoio à ditadura, admitiu que foi um erro histórico. Isso em um texto que não passa nenhuma convicção de arrependimento verdadeiro, só escrito 49 anos depois do golpe, 28 anos depois da redemocratização, e só quando passaram a haver constantes protestos populares na porta da emissora. Na manifestação de sexta-feira (30), em São Paulo, jovens jogaram estrume na porta e no letreiro da emissora. No Rio, jogaram lixo, dizendo que estavam devolvendo o lixo que a Globo joga no povo brasileiro.

Se as Organizações Globo esperam com esse editoral, que não convence, melhorar sua imagem, acho que está muito enganada. Para quem já tem uma má imagem da Globo, esse reconhecimento tardio e só na hora em que a opinião pública se vira contra ela, soa como oportunismo barato e coisa de gente covarde e sem vergonha. Para os reacionários assinantes do jornalão "O Globo" e fãs de Alexandre Garcia, enxergam o jornal e a emissora como traidora, rendida, vira-casaca, coisa de covarde e sem vergonha. Resultado: não ganha novos adeptos e perde os antigos leitores.

Mas é provável que, a esta altura, "O Globo" saiba disso, e esteja apenas sem saída. Afinal como brigar com os fatos? Como brigar com a voz das ruas gritando uma verdade histórica incontestável? Só tem um jeito: admitindo.

Outra esperteza calculada da Globo pode ser no sentido do próprio jornalão e emissora querer direcionar os protestos contra ela mesma para esse tema, de forma a abafar outros temas do presente, que são muitos.

O primeiro é a autuação de R$ 615 milhões pela Receita Federal por sonegação do imposto de renda da TV Globo na compra de direitos de transmissão da Copa de 2002 da FIFA através de operações em paraísos fiscais. O caso está tão mal explicado que ninguém sabe se pagou ou não. A emissora emitiu comunicados evasivos dizendo que não tem mais essa dívida e que aderiu a Refis, mas não mostra o DARF, nem informa se houve alguma negociação, prescrição ou perdão nesta dívida. E o povo não abre mão de saber.

Outra questão é que a profissão de fé na democracia, 49 anos depois do golpe, não combina com o jornalismo da emissora, que persegue uns e protege outros no noticiário. 

A emissora é useira e vezeira em criminalizar movimentos sociais, censurar as reivindicações de trabalhadores, sem terra, sem teto, beneficiários do Bolsa Família, professores, favelados, demitir jornalistas progressistas, não entrevistar políticos e intelectuais contrários à privataria tucana, que a emissora sempre apoiou.

O noticiário é deturpado, partidarizado, cheio de bolinhas de papel, protegendo os amigos demotucanos, abafando o propinão tucano no metrô, enquanto agride de forma irreal e exagerada políticos e movimentos sociais que a emissora considera seus adversários.

Mais um ponto anti-democrático é a bancada da Globo no Congresso, que obstrui qualquer tentativa de democratização das comunicações, permanecendo um quadro de cartéis e oligopólios no setor.

Esse efeito é muito mais nocivo. Como se não bastasse tratar bem políticos que bajulam os interesses dos donos da emissora, e tratar mal os que contratiam, ainda tem o fato de TVs e rádios regionais afiliadas ao sistema Globo terem como donos famílias de oligarquias políticas arcaicas que formam grandes bancadas de deputados e senadores. Isso vem desde a época da ditadura. Portanto é essa bancada da Globo a maior responsável pelas picaretagens na política.

E há outros enormes contenciosos históricos como as relações mal explicadas com cartolas de futebol e bicheiros de escola de samba que sempre garantiram os direitos de transmissão do futebol e do carnaval.

Enfim, há um acerto de contas muito maior que o povo brasileiro tem que fazer com a Rede Globo do que o jornalão quis pautar.

Para quem quiser ler o editorial o portal Brasil247 publicou o texto na íntegra.


Policial mantém esposa e filhos reféns e atira diversas vezes contra viaturas.

             Policial retorna do local do sequestro (ao fundo) em ação que não deixou feridos. Foto: pautasjp.com

Um policial civil manteve a esposa e os filhos reféns durante a manhã deste sábado (31) em São José dos Pinhais. As negociações duraram cerca de duas horas e ele foi rendido depois de ser atingido por um taser, aparelho de choque. Ninguém foi ferido, embora o policial tenha disparado vários tiros contra as viaturas da polícia militar e civil que estavam no local.
De acordo com testemunhas, o homem estava dentro da residência dele, na rua Barão do Cerro Azul, no bairro Bom Jesus, mantendo a mulher, os filhos e outros familiares sob a mira de um revólver. Ele alegava que passava por problemas pessoais e pedia a presença de um amigo dele de profissão.
Próximo das 11 horas, policiais conseguiram negociar a retirada dos reféns de dentro da residência. Em determinados momentos, o homem caminhava até o meio da rua e apontava uma arma em direção aos policiais e a imprensa, que estava no local. Residências e comércios ao redor foram evacuados por precaução, já que os tiros disparados pelos policiais não tinham direção fixa. Depois de liberar os reféns, os policiais se aproximaram e, por volta das 11h30, conseguiram render o policial usando o taser.
Ele é lotado na Delegacia do Consumidor e estava em estágio probatório para ser autorizado a atuar nas ruas da cidade de Curitiba. Ele foi encaminhado ao Hospital de São José e depois seria levado à Corregedoria da Polícia Civil.