domingo, 30 de junho de 2013

Protestos não são feitos pelos mais pobres,diz IPEA.

Ipea: Protestos não estão sendo feitos pelos mais pobres

O presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcelo Neri, apresentou nesta quinta-feira dados sobre a redução da desigualdade e aumento da renda e afirmou que os protestos no país não estão sendo realizados pelos mais pobres, que foram os mais beneficiados por essas mudanças.
“Pessoas que estão no lado belga da ‘Belíndia’ talvez tenham razões para não estarem satisfeitas”, afirmou em entrevista coletiva no Rio.
protesto brasil classe média
Protestos também foram realizados nos estádios (Foto: Divulgação)
A expressão ‘Belíndia’, criada pelo economista Edmar Bacha, buscar definir as desigualdades do Brasil, que mistura a riqueza da Bélgica e a miséria da Índia.
Questionado sobre se são os mais ricos que estão nas ruas, respondeu: “Não diria os mais ricos, mas certamente não [são] os mais pobres.”
Neri disse que a renda dos 10% mais pobres no país cresceu 550% mais rápido do que a dos 10% mais ricos, e que a redução da desigualdade no Brasil reduziu de maneira “muito forte” nos últimos 12 anos.
“Talvez as pessoas que estejam mais no topo da distribuição, e que tiveram menores crescimentos de renda, olhem para o lado e falem: olha, quero ter crescimento mais alto.”
O presidente do Ipea também afirmou que as manifestações no país surgiram de uma forma diferente da que ocorrem em outros lugares do mundo, no que chamou de “uma receita brasileira”.
Normalmente protesto surge como aconteceu em Wall Street [referindo-se ao Occuppy Wall Street], que foi contra a desigualdade e o desemprego. O fato é que a desigualdade no Brasil está caindo e a economia encontra-se próxima ao pleno emprego. Então o protesto é de natureza diferente.”
Neri afirmou também que os brasileiros têm o maior índice de felicidade futura (projeção do que espera em cinco anos), segundo um levantamento feito em 160 países.
Para ele, uma alta expectativa em relação ao futuro pode trazer frustração.
Sobre o mercado de trabalho, afirmou que há sinais de gargalo.
Segundo ele, o aumento da renda atualmente tem ocorrido muito mais pelo aumento dos salários do que por causa da elevação da ocupação, o que ocorreria se houvesse mais pessoas entrando no mercado de trabalho.
“Isso pode ser um sinal de pleno emprego, que é um problema, mas é menos preocupante do que o desemprego.”
Agência Brasil

sábado, 29 de junho de 2013

'PEC dos Jatinhos' propõe que donos de aeronaves paguem IPVA.Deputados proprietários,estão contra ou a favor?

Os donos de aeronaves no Brasil estão na mira de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que será protocolada nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados. Batizado de "PEC dos Jatinhos", o texto propõe que os proprietários de helicópteros, jatos e turboélices paguem Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), a exemplo do que ocorre com os donos de carros.

A proposta, de autoria do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), também atinge veículos náuticos, como lanchas e iates - hoje igualmente isentos desta tributação anual.

A nova cobrança resultaria em R$ 2,7 bilhões por mês aos cofres dos Estados, segundo estimativa do presidente do Sindifisco, Pedro Delarue. "É uma questão de justiça social. Este valor poderia ser usado para reduzir a alíquota do ICMS sobre gêneros de primeira necessidade", destaca Delarue. Os medicamentos, por exemplo, têm o ICMS como o principal vilão da sua carga fiscal.

Congestionamento no ar. 

O Brasil possui atualmente a maior frota de aviação executiva do hemisfério sul e a terceira do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Canadá, segundo dados compilados pelo Sindifisco com base no anuário da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). Se forem considerados apenas os helicópteros civis, o País está na liderança mundial, com 1.100 aeronaves.

Nem a frota de automóveis tem hoje tanto destaque no cenário global. O Brasil ocupa a sétima posição do ranking, atrás de países como Japão, Alemanha e França, de acordo com os últimos números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), referentes a 2011.

A proposta que irá para a Câmara na quarta-feira não abrange aeronaves e embarcações de uso comercial. Segundo o Sindifisco, esses veículos são utilizados na prestação de serviços de grande abrangência e utilidade nacional, como o transporte de passageiros e cargas. Além disso, as empresas poderiam facilmente transferir aos consumidores qualquer alta nos custos, gerando mais inflação.

Imposto de Renda. 

Em paralelo à "PEC dos Jatinhos", o Sindifisco lançou uma campanha nacional para obter 1,5 milhão de assinaturas para um projeto de lei que muda a forma de correção do Imposto de Renda. Atualmente, a tabela progressiva do IR acumula uma defasagem de cerca 60% em relação à inflação acumulada desde 1996.

A ideia é reduzir gradativamente essa discrepância em um período de dez anos, a partir de 2015. Além da correção da tabela, o projeto estabelece a taxação de lucros e dividendos a partir de R$ 60 mil por ano. Desde 1995, esses valores são isentos de IR no País. Essa nova tributação, de acordo com o Sindifisco, financiaria todas as perdas com o reajuste da tabela e ainda haveria uma sobra.

"Não queremos pegar o pequeno empresário, mas sim aqueles 10% que ganham mais de R$ 20 mil por mês, que representam 95% dos R$ 18 bilhões anuais que se espera arrecadar com essa tributação", explica Delarue. Da Agência Estado.

Executiva Nacional do PT,decide engajamento no plebiscito.

A Executiva nacional do PT, reunida na quarta-feira, dia 27 de junho, assumiu a participação no plebiscito como sua tarefa central na conjuntura. Essa decisão está plenamente de acordo com a iniciativa fundamental tomada pela Presidenta Dilma de consultar o povo sobre a reforma política. A Executiva nacional do PT também acerta em definir a centralidade do tema e do processo de participação popular em curso no Brasil. Compreende que a conquista de vitória no plebiscito é decisiva e tem ampla repercussão no próximo período.

Devemos compreender que o plebiscito na forma que em que foi apresentado pela Presidenta Dilma retoma a iniciativa política para construir avanços democráticos com participação popular. A Presidenta Dilma colocou no centro da agenda nacional a questão democrática. É por isso que a decisão da Executiva é um marco e uma correspondência necessária do PT como principal força de esquerda do país.

A esse primeiro passo devem seguir outros na mesma direção que implicam em formação de frentes sociais e políticas em torno a bandeiras comuns com o objetivo de construir, na questão democrática, uma maioria social. Conquistar essa maioria implica, além disso, em regras democráticas que, em si mesmas, já prenunciem os novos marcos de uma política que reflita a soberania popular e o afastamento do poder econômico e dos meios de comunicação a ele associados sobre as decisões políticas.

Em um tempo curto – e graças às mobilizações populares e à existência de um governo democrático de esquerda presidido por Dilma Roussef que interpreta e dialoga com essas mobilizações extraindo um desdobramento o mais democrático possível – estaremos decidindo mudanças no sistema político. É possível vislumbrar um grande processo de mobilização social e uma grande disputa entre campos de interesses e de projetos para o Brasil. Da nossa parte devemos ter todo empenho em retomar diálogos enfraquecidos, recompor laços com os movimentos sociais e com forças políticas de esquerda e progressistas, e, sobretudo, buscar avançar em formas de organização com participação popular.

É um grande desafio e precisamos vencê-lo!

Carlos Henrique Árabe, Secretário Nacional de Formação Política do PT

O que é um coxinha?- O significado definitivo.


Em primeiro lugar, preciso dizer que eu, como a esmagadora maioria do povo heroico desta pátria amada, amo coxinha (s.f. quitute). Desde as do Veloso até as do boteco da Vieira de Morais que divide a estufa com o ovo rosa.
Muito se fala sobre os coxinhas (s.m. tipo de ser humano). A gíria nasceu em São Paulo , que é, por si só, o maior reduto de coxinhas do Brasil. O que pouca gente sabe é o que é de fato um famigerado coxinha, e foi por isso que eu resolvi escrever esse texto e delimitar um significado definitivo pra essa gíria.
“Significado definitivo? Que moleque pretensioso!”, diria você, caro leitor. Mas “definitivo” é o tipo de palavra que os coxinhas adoram. Eles gostam de limitações, definições, certezas. Se tem um tipo de gente que não troca o certo pelo incerto, são os coxinhas. Tudo que um representante nato da categoria mais quer é constituir família, sustentar a mulher e os filhos, e que todos tenham boas notas no colégio e que vão pra Disney todo ano.
No fundo, o coxinha quer uma vida que os jovens de várias gerações lutaram para poder NÃO ter. Mas nem todos admitem isso. A verdade é que o coxinha não gosta de se arriscar. Em nada. Pra não ter perigo de errar, pra não deixar de ser querido, etc. O pastel, por exemplo, abre possibilidades para todo tipo de recheio. A coxinha, não. Nunca. É frango desfiado e só. Catupiry, se muito, dá o ar da graça. E pedir uma coxinha sempre é menos arriscado do que pedir um bolovo, por exemplo.
O coxinha não toma bomba no colégio e raramente tranca uma faculdade. O que ele quer é “ingressar no mercado de trabalho”. A primeira vez que o coxinha bate ponto, ele quase tem um orgasmo. É a construção do seu futuro e da vida empanada que sempre planejou. A mamãe do coxinha se contorce de orgulho do filho, ainda mais quando – depois de já estar empregado e casado com uma boa moça – ele lhe dá o primeiro neto.
O coxinha adora o Coldplay e acha incrível a filantropia do Bono Vox. Na literatura, ele sempre recomenda para a roda de colegas no almoço da firma todos os livros do ranking da Veja. E, se falar de cinema, o coxinha divagará sobre grandes trilogias (as quais comprou em boxes, na Fnac). Todos seus gostos e interesses são baseados em unanimidades. Porque, se não dá para agradar a todos, o coxinha tenta agradar pelo menos à maioria.
A camisa polo, símbolo máximo do gênero, é outra forma de destoar o menos possível. Ela não é nem casual demais para uma festa, nem formal demais para um passeio no parque. Então, o coxinha deita e rola. Suéter enrolado no pescoço também é um bom complemento para as meias estações do coxa, mas não é obrigatório. Ah, e o coxinha chama tênis de sneaker para fazer de conta que um é diferente do outro.
Ao contrário do que se pensa, a condição coxinha não tem necessariamente a ver com dinheiro. Existem coxinhas que ganham 100 mil reais por mês e coxinhas que sustentam a família feliz com quatro salários mínimos.
Metódicos, os coxas povoam avenidas movimentadas como a Faria Lima e a Berrini. E seus olhos chegam a ficar marejados quando passam com seu sedan prata na ponte estaiada. “Esse é o símbolo da nossa cidade, a locomotiva do país”, diria o coxinha para o seu filho que já tem a cara do pai, só que numa versão buffet infantil.
E engana-se quem acha que a tribo dos coxinhas se limita aos escritórios cinzas. Eles podem estar em toda parte: nas artes, nos esportes, na medicina e, muito frequente a partir dos anos 2000, na publicidade. Quando você vir o comercial de um banco com pessoas sorridentes e narrador com timbre épico, pode ter certeza: tinha um coxinha na reunião de brainstorming que, depois de contar sua “ideia genial”, foi aplaudido por mais meia dúzia de coxinhas.
Pra terminar, digo que um coxinha jamais faria mal pra você enquanto indivíduo. O problema é o impacto social dos coxinhas que, sem declararem nada, acordam todos os dias e vestem suas camisas azuis-bebê na busca pela extinção da ousadia e por uma sociedade oleosa e simétrica. Uma grande coxinha.

por Mário Lemes

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Alexandre Frota diz que já namorou Marco Feliciano.


Polêmico como sempre, Alexandre Frota soltou uma piadinha que deve ter deixado o deputado Marco Feliciano de cabelos em pé. O famoso, que participou do "Morning Show" (Rede TV!) nesta quinta-feira (27), inventou que já namorou o político.

"Eu o conheço bem, ele foi meu namorado. Ele teve um relacionamento de dois anos comigo e eu fico surpreso com as coisas que ele fala, porque não era isso que ele falava quando estava comigo na cama", disse, em tom de brincadeira.

E aproveitando o espaço em rede nacional, Frota mandou um recadinho para Feliciano: "Amor, eu estou estranhando essa sua posição. Eu te chamava de 'Dundun'. Por tudo que nós vivemos, por tudo que você me falou ao pé do meu ouvido, eu esperava mais de você. Quando puder me liga, tá bom?".

"Eu sou pentassexual. Eu era bi, depois fui tri e agora sou penta. Eu vou tentar o hexa", disse o famoso sobre sua orientação sexual.

Alexandre está divulgando sua autobiografia, "Identidade Frota - A Estrela e a Escuridão", que será lançada em outubro, quando ele completa 50 anos.

via Hoje Em Dia

sexta-feira, 21 de junho de 2013

"Mas,por que a Globo começou a apoiar a alegria do povo na rua?"



Esquerda e direita, direita e esquerda?
Cuidado com os afagos surpreendentes da grande imprensa e sua recente conversão aos ideais de fraternidade, igualdade e liberdade.
Os objetivos da mídia corporativa não são os mesmos que o do povo brasileiro…
O vídeo é didático e bem humorado!
via Palavras Diversas

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Revista Veja indenizará professor do RS.


Por veicular reportagem cujos fatos foram descontextualizados e distorcidos, a Editora Abril S/A e as jornalistas Mônica Weinberg e Camila Pereira terão que indenizar um Professor de História de Porto Alegre, em R$ 80 mil, de forma solidária. A decisão da 10ª Câmara Cível do TJRS confirma sentença de 1° Grau, mantendo também a obrigação dos réus de publicar na revista Veja o teor da decisão da Juíza Laura de Borba Maciel Fleck.
Caso
Professor de História do Colégio Anchieta, na Capital, ajuizou ação indenizatória por danos morais em desfavor da Editora Abril S/A e das jornalistas autoras da reportagem intitulada "Prontos para o Século XIX", divulgada pela revista Veja nº 2074.  De acordo com o autor, a publicação teve o objetivo de expor ao leitor, de forma irônica, que os educadores e as instituições de ensino incutem ideologias anacrônicas e preconceitos esquerdistas nos alunos.
Ele destacou um trecho da publicação:
"Cena muito parecida teve lugar em uma classe do Colégio Anchieta, de Porto Alegre, outro que figura entre os melhores do país. Lá, a aula de história era animada por um jogral. No comando, o professor Paulo Fiovaranti. Ele pergunta: 'Quem provoca o desemprego dos trabalhadores, gurizada?'. Respondem os alunos: 'A máquina'. Indaga, mais uma vez, o professor: 'Quem são os donos das máquinas?'. E os estudantes: 'Os empresários!'. É a deixa para Fiovaranti encerrar com a lição de casa: 'Então, quem tem pai empresário aqui deve questionar se ele está fazendo isso'. Fim de aula".
De acordo com o autor, a reportagem distorceu fatos ocorridos em sala de aula, o que foi expressado em tom ofensivo e permeada de generalização infundada. Mencionou que as rés fizeram afirmações gratuitas e levianas, tornando o autor uma espécie de “ícone” representativo de uma classe de profissionais ignorantes, despreparados.
Citados, as rés sustentaram que a equipe da revista foi autorizada a assistir aulas nas duas escolas citadas na matéria, assim como fotografar e divulgar os nomes dos professores. Alegaram que a gravação da aula demonstra os ensinamentos do autor em sala de aula, indo ao encontro com o entendimento de que não se observa neutralidade política na aula ministrada pelo autor.
1° Grau
Para a Juíza Laura Fleck, a publicação deixou de registrar que o professor ministrava aula sobre a Revolução Industrial, Século XVIII, estabelecendo relações entre o passado e o presente, a fim de estimular a atenção e o raciocínio dos alunos. "Forçou, a reportagem, ao afirmar a ideologia política do autor e estereotipá-lo como esquerdista por conta de seu método de ensino, desconsiderando os seus mais de 15 anos como professor e a tradição da escola, transpondo a fronteira da veracidade e da informação", afirmou a magistrada.
"Tenho que o conteúdo da matéria jornalística, além de ácido, áspero e duro, evidencia a prática ilícita contra a honra subjetiva do ofendido. A reportagem, a partir do momento que qualifica o autor como esquerdista, com viés, de resto, pejorativo, sem a autorização do demandante, extrapola os limites da liberdade de imprensa", ressaltou a julgadora.
"A revista está pressupondo que os pais são omissos e não sabem o que os filhos estão aprendendo na escola. Da mesma forma, a publicação é agressiva ao afirmar que os professores levam mais a sério a doutrinação esquerdista do que o ensino das matérias em classe, induzindo o leitor a entender que o autor deve ser incluindo como este tipo de profissional", completou a Juíza, que fixou a indenização a título de danos morais em R$ 80 mil. A quantia vai acrescida de correção monetária pelo IGP-M a contar da publicação da sentença e de juros de mora de 1% ao mês incidentes a partir do evento danoso (20/08/08).
Condenou os réus, solidariamente, a publicarem na revista "Veja", sem qualquer custo para o autor, a sentença condenatória. A decisão é do dia 31/10/12.
Recurso
As partes recorreram ao TJ. O autor da ação buscou a majoração do valor da indenização por dano moral e os demandados defenderam a reversão completa da decisão proferida.
Ao analisar a apelação, o Relator, Desembargador Marcelo Cezar Müller, enfatizou que o direito de informação pode ser livremente exercido, mas sem necessidade de ofensa ao direito do professor, no caso, do autor da ação. "Contudo, na hipótese, a ofensa não era necessária e em nada contribuía para a apresentação do tema de forma clara e consistente ao público. Referiu-se o nome do professor de maneira a extrapolar o exercício regular de um direito. Isso porque uma parte da aula, que possuía um contexto, foi destacado e inserido na reportagem. Esse modo de apresentar o tema, em relação ao autor, escapou da completa veracidade do fato", avaliou o relator. "Existiu o excesso, sem qualquer necessidade, que não era requisito para ser exercido plenamente o direito de informar", completou o Desembargador.
O relator afastou a condenação referente à publicação da sentença condenatória na Veja, mas teve o voto vencido nessa questão. O Desembargador Jorge Alberto Schreiner Pestana divergiu do relator, e votou por manter a condenação também neste tópico. Ele foi acompanhado pelo Desembargador Paulo Roberto Lessa Franz.
Apelação Cível 70052858230

EXPEDIENTETexto: Janine Souza
Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend
imprensa@tj.rs.gov.br
 

domingo, 16 de junho de 2013

Menino de 11 anos engravida mulher de 36 na Nova Zelândia.

Detalhes do caso aparecem depois que o garoto conta história para diretor da escola.

                                   Caso chamou atenção no País e chocou diretor de escola
Reprodução BBC
Um menino de 11 anos de idade engravidou a mãe de um colega de escola, uma mulher de 36 anos, em Auckland, na Nova Zelândia. A informação é do jornal The Weekend Herald deste sábado (15).
O diretor da escola contou à publicação que ficou chocado quando a criança revelou os detalhes. Ele lembrou que o menino disse "você não ficará feliz comigo".

— Ele então disse que tinha tido relações sexuais com a mãe do seu amigo e me disse que "aquilo precisava parar".
De acordo com o jornal, a revelação de abuso sexual levou os conselheiros a pedir reforma nas leis de estupro no país.
A lei da Nova Zelândia diz apenas que um homem pode ser acusado de estupro quando força o sexo. Já as mulheres que forçam a relação sexual podem ser acusadas de violação sexual. Ambos os crimes tem pena máxima de 20 anos.
O estudante e o bebê estão aos cuidados da ministra da Justiça, Judith Collins, que afirmou que vai lutar para que a legislação atual, que não prevê que a mulher seja acusada de estupro, seja revista.
— Uma mudança na lei é necessária.
via R7
                                

Protesto contra a Rede Globo faz equipe da emissora fugir do local

sábado, 15 de junho de 2013

A Primavera Brasileira da Veja.


O jornalista Renato Lins fez, no Facebook, uma observação muito pertinente sobre a capa da Veja dessa semana: Segundo Renato, "A Veja tenta construir a primavera brasileira que os conservadores sonham: revoltas contra a "corrupção" (desde que apenas a dos "petralhas") e "criminalidade" (deixa que a PM de Alckmin resolve)...nem pensar em ir às ruas inspirado em temas como democratização das comunicações, taxação das grandes fortunas, ataques assassinos dos drones, ampliação das políticas de distribuição de renda ou reforma política.

via O TERROR DO NORDESTE

Claudia Riecken em:Vinagre contra Arnaldo Jabor.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Fotógrafo atingido pela PM tem chance mínima de recuperar visão.

Fotógrafo atingido em protesto tem chance mínima de recuperar visão. Repórter levou tiro de bala de borracha da PM no olho esquerdo e teve fratura na órbita ocular

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Fotógrafo Sérgio Silva corre sério risco de perder a visão do olho esquerdo (Foto: Arquivo Pessoal. Edição: Pragmatismo Politico)
O fotógrafo Sérgio Silva, da agência Futura Press, que foi atingido no olho esquerdo por um tiro de bala de borracha disparado pela Polícia Militar durante o protesto de quinta-feira em São Paulo, tem poucas chances de recuperar a visão.
Segundo a mulher dele, a jornalista Kátia Passos, “o caso dele é bastante grave”. “Os médicos acham que, mesmo se fizesse agora uma cirurgia, pode até piorar a pequena acuidade visual que ele ainda tem. Mas a chance de ele recuperar (a visão) é mínima”, disse ela.
Sérgio está internado no hospital H. Olhos (Hospital de Olhos Paulista), no bairro Paraíso, em São Paulo, e está consciente. Na noite de quinta-feira, ele trabalhava na cobertura do protesto contra o aumento da tarifa de transporte público quando foi ferido por uma bala de borracha, na rua da Consolação.
“Ele foi socorrido por um professor que estava na manifestação, que o levou para o Hospital Nove de Julho”, disse Kátia. Ainda na noite de ontem, Sérgio foi transferido ao H. Olhos.
O boletim médico do fotógrafo foi divulgado nesta sexta-feira, e diz que ele sofreu “lesões oculares e fratura de órbita”. O documento, no entanto, diz que “não é possível afirmar o prognóstico visual”. A mulher dele aguarda a opinião de outros especialistas para decidir quais procedimentos podem ser feitos.
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Kátia lamentou o fato de que Sérgio pode não ter condições de voltar a trabalhar como fotógrafo. “Provavelmente não haverá condição de retornar (ao trabalho como fotógrafo). Pelo menos eu não conheço nenhum fotógrafo que consiga fotografar com um olho só”, disse ela.
informações do Portal Terra

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Professores se casam em escoa particular com presença de pais e alunos.

Tolerância também se aprende na escola. Casamento de professoras em colégio particular desperta debate sobre a necessidade de instituições de ensino abordarem de forma natural questões relativas à homossexualidade

Em uma sociedade marcada pela intolerância, uma escola na Asa Norte deu exemplo de cidadania e respeito à diversidade ao servir de palco para o casamento de duas professoras nas dependências do colégio. Na ocasião, tratada com naturalidade entre a comunidade escolar, pouca diferença fez para crianças, pais e docentes se o casal era de homossexuais. A relação entre pessoas do mesmo sexo, que, para muitos ainda é um tabu, deve ser tratada como uma situação normal dentro do ambiente de aprendizagem e no contexto familiar, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Também não há uma idade certa para tocar no assunto com os pequenos e alguns defendem inclusive que a abordagem seja feita já nos primeiros seis anos de vida de meninos e meninas.
professoras casam andressa dianne homossexuais
Andressa e Dianne ficaram amigas no trabalho e logo começaram a namorar:”As crianças pediram para ser nossas daminhas e pajens” (Foto: Correio Braziliense)
Durante três meses, toda a comunidade da Vivendo e Aprendendo se envolveu com os preparativos para o casamento de Andressa Vieira de Oliveira, 24 anos, e Dianne Prestes, 26. “Foi uma bonita oportunidade de trabalharmos valores como respeito e tolerância ao diferente. Mais do que uma cerimônia, houve um processo de construção coletiva”, opinou a mãe de uma ex-aluna do colégio e psicóloga Carla Dozzi, 36, moradora do Lago Norte. Para ela, o tema deve ser tratado nas escolas como parte do cotidiano já na primeira infância, que vai até os 7 anos. “Esse é um momento em que as crianças não trazem preconceito, o afeto vem em primeiro lugar”, completou.
Carla contou que o grupo de pais e alunos se reunia constantemente para decidir qual roupa usaria na cerimônia, qual música seria escolhida, além de detalhes da decoração da festa. Todos tocavam no assunto com muita naturalidade. “Essa situação não causou estranhamento algum, pelo contrário, ser dois homens, duas mulheres ou um homem e uma mulher, não uma era uma questão para as crianças. O que tínhamos ali era a celebração de duas pessoas queridas que estavam se unindo, não houve constrangimento ou questionamento negativo”, afirmou a psicóloga.
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A professora do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora do Grupo de Trabalho de Combate à Homofobia da instituição, Valdenizia Bento Peixoto, também defende que a questão seja tratada na tenra infância, levando em conta apenas o nível de cognição dos pequenos. “Uma criança de 2 anos, por exemplo, ainda não vai entender muitos dos termos. Mas o debate deve ser inserido de forma natural e não pode ser encarado como estranho ou anormal e fora do padrão, mas como uma nova forma de sociabilidade e de família dentro da sociedade”, explica.
Sobre como abordar o tema, Valdenizia sugere que os pais esperem o filho perguntar e tirar dúvidas sobre o assunto. “A resposta deve ser simples e natural, sem fantasias e, acima de tudo, combater preconceitos”, reforçou. Para ela, familiares e educadores devem trabalhar juntos nesse processo. “A escola tem o papel da educação formal, mas é fundamental também na construção da personalidade das crianças, desse sujeito que está se formando”, completou.
Na casa da professora Adriana Tosta Mendes, 40 anos, moradora da Asa Norte, nunca foi preciso dar muitas explicações ao pequeno Tedros Tosta Mendes de Oliveira, 6, sobre o tema. “Temos muitos amigos homossexuais e convivemos bastante com eles. Somente uma vez ele perguntou se existia casal de homens e nós dissemos que sim, foi o suficiente”, contou.
Para o presidente da Associação de Pais de Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF), Luis Claudio Megiorin, o assunto pode ser tratado na escola desde que os pais sejam informados sobre como se dará a abordagem. “Deve ser abordado do ponto de vista dos direitos humanos, do respeito às pessoas. Somos contra qualquer tipo de discriminação, social, racial ou de orientação sexual”, comentou.
“Foi uma bonita oportunidade de trabalharmos valores como respeito e tolerância ao diferente” Carla Dozzi, psicóloga
Thaís Paranhos, Correio Braziliense

Mulher desarma assaltante,e o estupra por dois dias.

Cabeleireira transforma assaltante em escravo sexual na Rússia

Ele teria sido obrigado a tomar Viagra depois do assalto frustrado.

Polícia está indecisa sobre o caso, segundo jornal local.



Um estranho caso de assalto e estupro envolvendo um criminoso e uma cabeleireira está mobilizando a polícia russa.

Segundo o site "Life.ru", uma cabeleireira de 28 anos identificada como Olga teve o salão invadido por um assaltante na terça-feira (14). Ela, que é treinada em artes marciais, conseguiu render o homem de 32 anos, identificado como Viktor, e levou-o para uma sala reservada.

Olga teria usado um secador de cabelo para render o assaltante, e acabou prendendo-o, mas não chamou a polícia.
Ela teria obrigado o criminoso a tomar o estimulante sexual Viagra, para depois abusar dele por diversas vezes, durante os dois dias seguintes.

Depois de ser libertado, Viktor foi ao hospital para curar seu órgão sexual "contundido", e depois registrou queixa contra Olga. No dia seguinte, foi a vez de Olga registrar queixa contra Viktor por assalto. 

A história fica ainda mais confusa, segundo o "Life.ru", porque a polícia não tem certeza de quem é o verdadeiro criminoso nesse caso de assalto que terminou em "estupro". 

via Portal do Vale Tudo 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Gleisi é Requião...em 1985.



A Ministra da Casa Civil e senadora licenciada Gleisi Hoffmann (PT), quando era presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Curitiba, em 1985, apoiou o então candidato à prefeitura de Curitiba, Roberto Requião (PMDB). Conforme vídeo divulgado pelo Boca Maldita. Em 2014 os dois vão concorrer contra o atual governador Beto Richa (PSDB).

via Blog do Tarso

terça-feira, 11 de junho de 2013

Albinos são perseguidos na África do Sul.

“Conjunto de membros” de Albinos chega a valer 75 mil dólares. As partes mais valorizadas são dedos, língua, braços, pernas e genitais. Famílias desesperadas abandonam ou escondem crianças

Sindiswa Ntshinga é empregada doméstica e mãe solteira. Moradora da favela de Gugulethu, na África do Sul, a africana de 36 anos cria quatro meninos, dois de pele escura como ela e dois de feições claras e com cabelos loiros. O nascimento do primeiro filho albino aconteceu no ano de 2004.
“Eu não sabia o que albinismo significava, mas lembro que fiquei assustada”, relembra. Com a ajuda de médicos locais, Sindiswa aprendeu tudo sobre a condição de natureza genética em que há um defeito na produção de melanina pelo organismo. Mas apesar de ter saciado o anseio pelo desconhecido e ter aprendido a atender as necessidades da criança, o medo ainda a persegue. “Eu posso lidar com os problemas de pele, de visão e até de preconceito, apesar de machucar. Mas me apavoro em pensar que meus filhos são alvos de caçadores”, lamenta.
Em muitos países africanos, pessoas com albinismo são vistas como seres mágicos que possuem poderes de cura, tornando-se, por isso, vítimas de “muti” (mutilamentos realizados para poções usadas em rituais de bruxaria). “Partes do corpo de albinos são comercializadas em um `mercado’ ilegal ao redor do continente para fins religiosos”, explica Nomasonto Mazibuko, presidente da ASSA (Associação de Albinos da África do Sul, na sigla em inglês).
Devido a esse fato, milhares de pessoas passaram a se esconder com medo de perder suas vidas para “caçadores”, que chegam a ganhar 75 mil dólares vendendo um “conjunto de membros”. As partes mais valorizadas (dedos, língua, braços, pernas e genitais) podem ser comercializadas por 3 mil dólares. Entre 2006 e 2012, 71 albinos foram sequestrados, mutilados ou assassinados ao redor da África-subsariana.
O último crime registrado no país sul-africano ocorreu em 2011, quando Sibisuso Nhatave desapareceu enquanto caminhava para a escola na província de KwaZulu-Natal. O menino albino de 14 anos nunca mais foi encontrado. Concluídas no ano passado, as investigações apontaram para sacrifício tribal.
albinos áfrica
Olwethu Ntshinga, de 9 anos, foi o primeiro filho de Sindiswa Ntshinga a nascer com albinismo (Renata Galvão / Opera Mundi)
A presidente da ASSA ressalta, porém, que a África do Sul não é a nação que mais sofre com o fenômeno de caça aos albinos. “A Tanzânia é a região com maiores índices de assassinatos para fins religiosos. Mas o crime acontece no continente inteiro”, explica, destacando que ainda não existe nenhuma legislação específica para combater esse tipo de crime. “Nós, como país e continente, precisamos de leis somente para punir essas atrocidades ”, completa.

Preconceito e abandono

Moradora de Gugulethu, a 15 km da capital Cidade do Cabo, Khutaza Ntshota Nono perdeu as contas de quantas vezes foi ofendida ou reverenciada na rua. “Muitos me xingam ou não param de me olhar, como se eu fosse uma aberração. Também há aqueles que encostam em mim e começam a rezar, acreditando que vou trazer sorte para suas vidas”, conta a estudante de 17 anos. O preconceito contra albinismo ainda é fortemente enraizado na sociedade sul-africana, onde muitos ainda enxergam a condição como algo “de outro mundo”.
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Para Nomasonto, essa realidade só pode ser mudada com a ajuda do governo. “Precisamos de campanhas de conscientização que informem e eduquem as pessoas. Além disso, em nenhuma parte da nossa Constituição se fala sobre albinismo. A sociedade precisa entender que isso é uma questão genética e não algo divino ou demoníaco”, declara. Segundo ela, as regiões rurais são as mais afetadas pelo fenômeno.
O abandono de crianças com albinismo é outro grande problema do país, que registra mais de dez casos todos os anos. De acordo com o professor Trevor Jenkins, do Instituto Sul-Africano de Pesquisa Médica, um em 35 negros do país são portadores do gene que transmite de forma hereditária a condição. “Quando ambos os pais são portadores, a criança nasce com albinismo. Muitas famílias escondem seus filhos por vergonha”, explica.
Julia Skasi, de 43 anos, presenciou quando a vizinha jogou a filha recém-nascida na lata de um lixo nos arredores de Khayelitsha, segunda maior favela da África do Sul. “Saí correndo para ajudar e, quando cheguei lá, vi que o bebê era branco. Tentei conversar com a mãe, mas ela afirmou que não queria uma filha ‘com defeito’“, relembra.

Educação

Sensibilizada com a situação da criança, a dona de casa adotou a menina que hoje se encontra saudável e com quatro anos de idade. “Ela é ótima na escola, apesar de sofrer preconceito de muitos coleguinhas. Para ajudar eu conversei com os professores e expliquei sobre a saúde da minha filha. Aos poucos o assunto passou a ser introduzido na sala de aula”, conta.
Mesmo com todas as dificuldades de adaptação em ambiente de ensino, a africana de cultura xhosa comemora o fato de a filha frequentar uma instituição regular da região. “Foi difícil encontrar uma escola que a aceitasse, as pessoas não sabem como lidar com o albinismo”, diz. A presidente da ASSA confirma o fato explicando que grande parte dos albinos acaba estudando em escolas especiais para cegos. “Muitos albinos têm problema de visão, mas isso não significa que eles não enxergam”, diz.
É o caso de Khutaza, que está prestes a se formar no terceiro ano do Ensino Médio em uma instituição para cegos em Gugulethu. A adolescente de 17 anos explica que, apesar de ter dificuldades para enxergar à distância, ela não é portadora de cegueira. “Foi o único colégio que soube me ajudar e entender as minhas limitações”, fala.
Moses Simelane, do Departamento de Educação Básica da África do Sul, garante que o governo já esta tentando reverter essa realidade. “Começamos um treinamento nacional para profissionais da educação ao redor do país, que aborda a diversidade dentro da sala de aula, entre elas o albinismo”, afirma, explicando que o projeto teve início em dezembro de 2012. “Até o final do ano nós pretendemos atingir todas as províncias”, diz.
Nomasonto Mazibuko comemora a iniciativa e afirma que esta é uma das principais conquistas da ASSA este ano. “Estamos acompanhando todos os workshops com professores, oferecendo palestras e treinamento de graça”, diz. A presidente ainda destaca a luta da instituição para que o albinismo seja considerado um tipo de deficiência física junto à Constituição Nacional. “Desta forma uma pessoa albina passará a ganhar privilégios governamentais, principalmente na área da saúde, como protetor solar e consultas médicas providenciadas pelo estado”, conclui.
Renata Galvão, para por dentro dos brics (www.osbrics.com) e Opera Mundi

Miriam Belchior corrigiu manchete mentirosa do jornal O Globo.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante apresentação do sétimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), corrigiu mentira na manchete panfletária do jornal O Globo: “Governo só investiu 17% do autorizado”, com subtítulo “ritmo está abaixo do de 2012, e obras de infraestrutura empacam”.

A ministra, sem citar o nome da publicação, disse que o jornalão demotucano errou feio:

“A execução orçamentária está em 22,6% e não em 17,6% como foi publicado, porque no final do ano passado uma Medida Provisória garantiu a antecipação da liberação dos recursos, já que o Congresso Nacional não havia aprovado a lei orçamentária até 31 de dezembro”, explicou.
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“Como disse na ocasião, nós antecipamos a liberação dos recursos para que as obras não ficassem paradas. Além disso, a matéria apontou redução de investimento onde não existe”, disse Miriam Belchior – o valor do orçamento para este ano, de R$ 101,3 bilhões, é 9,3% maior que o de 2012 e a execução é de 8,3% maior do que em igual período do ano passado. O jornal somou aos R$ 101,3 bilhões os cerca de R$ 29 bilhões liberados pela MP.

Mas o certo mesmo, de acordo com a ministra, é que no sétimo balanço do PAC 2 o governo bateu novo recorde de execução.

Resumindo, o jornalão mentiu pelo menos três vezes:
- A execução orçamentária era 22,6%;
- O ritmo está ACIMA de 2012
- As obras não "empacaram" e, ao contrário do que disse o jornal, ACELERARAM.

com Amigos do Presidente

A manobra de Joaquim Barbosa para triplicar a folha salarial do CNJ.

Joaquim Barbosa manobra para triplicar folha de salários do CNJ. Ministro busca aumentar em R$ 74 milhões o teto do CNJ para contratação de servidores; manobra desafia o Tribunal de Contas da União

Sem conseguir nos bastidores emplacar no Congresso mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa, quer editar resolução que praticamente triplica o limite de gastos do órgão com o pagamento de pessoal. Em valores, Barbosa busca aumentar em R$ 74 milhões o teto do CNJ para contratação de servidores – de R$ 40,4 milhões para R$ 114,4 milhões. A manobra desafia o Tribunal de Contas da União (TCU), que considera obrigatório o aval do Legislativo para as alterações.
joaquim barbosa salários cnj
Joaquim Barbosa manobra para triplicar folha de salários do CNJ (Foto: ABr)
Para não precisar do Congresso, que desde 2009 debate novos parâmetros da LRF para o Judiciário, Barbosa pediu aos presidentes de quatro tribunais superiores (Superior Tribunal de Justiça, Superior Tribunal Militar, Tribunal Superior do Trabalho e Tribunal Superior Eleitoral) que cedam ao CNJ parte dos seus limites de despesas. A proposta de resolução, assinada pelo ministro, precisa ser aprovada pelo plenário do conselho. Sem ela, o órgão estourará o máximo de gastos definido pela legislação e não poderá convocar todos os candidatos já aprovados no concurso feito este ano.
Conforme informações encaminhadas pelo CNJ aos quatro tribunais superiores, às quais o Estado teve acesso, o limite atual de despesas “mostra-se insuficiente para comportar as presentes despesas e os acréscimos decorrentes do provimento de cargos”. Os gastos previstos na lei orçamentária já ultrapassariam o limite de despesas com pessoal definido para este ano. Em alguns cenários, incluindo aumento de salário e contratação dos 177 candidatos aprovados em concurso para o CNJ, o limite poderia ser extrapolado em cerca de R$ 9 milhões.
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O CNJ foi criado após a aprovação da LRF, sancionada em 2000. Por isso, os limites de gastos do órgão vêm sendo definidos por normas internas – a mais recente é a Resolução 26, de 2006, em vigor atualmente.
Segundo o TCU, contudo, a solução é irregular, pois uma lei complementar não pode ser alterada pela caneta dos conselheiros. “Como a divisão interna dos porcentuais entre os diversos órgãos do Poder Judiciário foi feita a partir de um comando expresso contido na LRF, esses valores não ensejam modificação apenas por meio de uma resolução daquele órgão. A via legislativa é o canal indicado para a promoção dessas alterações”, diz decisão da corte de contas, que analisou a reivindicação em 2008 e recomendou ao conselho que tomasse providências para que as mudanças tivessem o aval do Congresso.
Desde 2009, um projeto visando à adequação dos parâmetros tramita no Legislativo, mas não foi votado. Diante disso, Barbosa pretende levar adiante a aprovação de mais uma resolução, aumentando as despesas do CNJ, apesar do entendimento do Tribunal de Contas. A restrição feita pelo tribunal foi lembrada aos assessores de Barbosa. Mas, segundo fontes dos tribunais, o presidente decidiu levar o projeto adiante.
Procuradores do Ministério Público que atuam no TCU adiantam que, aprovada a norma no CNJ, cabe representação para que a corte analise novamente o caso. “Se a matéria é tratada por lei, você não pode alterar por portaria ou resolução, a não ser que a própria lei preveja assim”, diz um dos representantes do MP.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal criticou, nos últimos dias, a proposta de criação de quatro novos tribunais regionais federais (leia abaixo) e o consequente aumento de custos no Judiciário. No começo de sua gestão, chegou a sugerir no CNJ que uma comissão avaliasse a necessidade da existência Justiça Militar. Desta vez, Barbosa viu-se compelido a pedir a anuência dos presidentes do Conselho da Justiça Federal (CJF), Felix Fischer, e do Superior Tribunal Militar (STM), general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho.
Em documento enviado à presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, e ao presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Carlos Alerto Reis de Paula, Barbosa pede que todos se manifestem favoravelmente à nova resolução.
informações do jornal O Estado de S. Paulo

Padre cancela matrimônio em pleno altar.Você não vai acreditar o motivo!


O sacerdote Avelino Dalcantara, deixou os noivos e todos os convidados numa igreja em Plácido de Castro, no interior do Acre, perplexos. Ele se recusou a dar continuidade a uma cerimônia de casamento quando observou que o noivo estava visivelmente excitado no altar sagrado. O fato, mais do que absurdo, aconteceu na igreja da paróquia da Santíssima Trindade, sob o olhar curioso de 100 convidados. O pior é que o noivo, Carlos Teixeira Coelho, de 19 anos, confirmou que estava realmente com a “barraca armada”. Ele justificou o delito dizendo que estava namorando a noiva há dois anos sem qualquer relação sexual. O seja, enquanto todos se emocionavam com a união, ele estava em contagem regressiva para a noite de núpcias. Impassível, o padre declarou ao jornal local que era impossível não reparar o volume da excitação do jovem. “Ele não estava com a cabeça na celebração. Não posso dar a benção a um casal que ao invés de pensar na graça do Senhor fica imaginando a graça que vai fazer depois da celebração”, afirmou. Bravo, o noivo repudiou a atitude do religioso: “se o padre estava olhando para minha neca deve ser porque ele gosta de tomar na caneca”, reclamou Carlos. A noiva, Ana Paula Oliveira, de 18 anos, é cantora no ministério de louvor da paróquia não escondeu o constrangimento. “E muita tristeza. Passo uma vida toda cantando no casamento dos outros e no meu eu sou humilhada por causa de viadice”, afirmou entre lágrimas. Como não dá para se queixar ao Bispo, os noivos dizem que vão às barras dos tribunais. Eles buscarão na justiça uma indenização por danos morais e também querem a compensação financeira de prejuízos com o casório desfeito.

via Portal Atualizand