domingo, 23 de dezembro de 2012

Bancos e mídia dizem que Dilma não sabe gerenciar a Economia.

CONSELHO EDITORIAL SUL-AMERICANO EM 15/12/2012.


GRANDE MÍDIA BRASILEIRA QUER JOGAR DILMA NUMA FRIA MAIS TERRÍVEL QUE A GEADA DE MOSCOU, DESTRUINDO A POPULARIDADE DELA QUE ALCANÇOU 78%. 

Os ataques coordenados pela grande midia brasileira contra a política econômica nacionalista adotada pela presidenta Dilma Roussef, de combate à especulação financeira, por intermédio da redução continuada dos juros, configuram crime  de lesa pátria, porque eles significam favorecimento à sobrevalorização da moeda nacional, cujas consequências representam aumento do endividamento público e desindustrialização nacional. 

Ou seja, pintaria o abismo fiscal, também, no Brasil, como acontece nos Estados Unidos. 

No momento em que o Banco Central americano  decide continuar com a expansão monetária – guerra cambial -  para combater a onda de desemprego na América , se Dilma segue a orientação pregada pelo poder midiático oligopolizado brasileiro, porta-voz dos interesses do poder financeiro, igualmente, oligopolizado  deixando a economia sem proteção, detona, consequentemente, o mercado interno, que a política nacionalista lulista-dilmista constrói como arma contra a crise global, a fim de favorecer as estratégias adotadas pelos governos dos países ricos, ameaçados por ondas deflacionárias. 

A grande mídia tupiniquim, anti-nacionalista, expressa a insatisfação da bancocracia patrocinadora da agiotagem, considerando Dilma intervencionista, responsável por um mal gerenciamento econômico que impediria os investimentos produtivos. 

Ou seja, uma construção mental distorcida, ideologicamente traidora, que, se implementada, trabalharia a favor dos interesses do capitalismo cêntrico, às voltas com excesso de produção, que precisa ser desovado na periferia por meio de ofertas monetárias excessivas, como as que estão sendo implementadas pelo governo Obama, de modo a desvalorizar o dólar e sobrevalorizar as moedas dos outros concorrentes. 

O mesmo fazem Europa e Japão. Dilma resiste e busca fazer igual ao que eles, lá fora, estão fazendo, isto é, jogando duro contra os especuladores, reservando a estes juro zero ou negativo para suas aplicações especulativas. 

O exemplo dado, durante a semana, pelo Banco Central Europeu, de supervisionar, de agora em diante, os bancos, cujas estratégias especulativas, desregulamentadoras, oligopolizadas, levaram o capitalismo ao colapso financeiro, coloca em xeque o discurso neoliberal, anti-nacional, abraçado pelo poder midiático brasileiro, colocado a serviço do poder bancário oligopolizado no Brasil, inconformado com a política nacionalista dilmista, decidida a estabelecer para os bancos uma outra possibilidade, ou seja, a de ganharem dinheiro, de agora em diante, não mais na especulação, mas na aposta na produção, coisa que, ao longo da história da Nova República, eles não fizeram. 

A reação do poder midiático oligopolizado à presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, também, se explica por ai, porque ao abrir possibilidades para outros grupos midiáticos surgirem, democratizando a oferta de informação, uma outra fonte informativa, nacionalista, entraria em cena. 

Certamente, onda sul-americana, nesse sentido, tende a ampliar-se. Tem lógica  uma Rede Globo, por exemplo, deter, em território nacional, mais de 120 empresas associadas, para sintonizar o discurso global anti-nacionalista, configurando crime de lesa pátria? 

O poder midiático que vive de concessão patrocinada pelo Estado nacional se coloca contra o próprio Estado nacional sob impacto da orientação econômica nacionalista.  Um novo tempo está chegando, minha gente.


via Sintonia Fina com Soa Brasil

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