domingo, 2 de setembro de 2012

A justiça de classe e a luta de classe.

Nada aconteceu no STF que não estivesse no receituário de uma justiça que se pauta pela verdade "quimérica" (disse Fux). Que verdade é esta? A verdade que muitos de nós, de uma forma muito juvenil, tinhamos esquecido: afinal nossa democracia é uma decracia da hegenonia do capitalismo. Criamos ingenuamente a perspectiva que sobre o nome democracia poderiamos abarcar todos os credos políticos. Não podemos. A nossa justiça não é a dos excluídos. Em tudo ela foi diferente. Os próprios juizes assim o declararam. Era um assunto estranho para todos eles. A sede de sangue estava no ar.
E neste momento cabe ao Partido dos Trabalhadores prosseguir sua luta. Lembrando que esta é uma luta de classes. E aqui vale lembrar o poema do Drummond de Andrade:

"O poeta declina de toda responsabilidade na marcha do mundo capitalista.
E com suas plavras, simbolos e outras armas,
promete a ajudar a destruí-lo,
como uma pedreira
uma floresta
um verme."
(Nosso Tempo)

Portal Luis Nassif

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