domingo, 10 de junho de 2012

Decisão judicial afasta Vagner Mussio do cargo de secretário.

Determinação da 2ª Vara Criminal atendeu pedido do GAECO,que denunciou esquema de propinas para favorecimento na prestação de serviços púbicos e privados de remoção e poda de árvores.


                                            


A Justiça determinou na segunda-feira (17) o afastamento do secretário de Serviços Públicos de Maringá, Vagner Mussio, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, prevaricação e condescendência criminosa. A decisão foi tomada após ação penal proposta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Três funcionários públicos e dois empresários também foram denunciados pelo Ministério Público durante a Operação Quebra Galho. A Promotoria sustenta que os acusados estariam envolvidos em um esquema de propinas para favorecimento na prestação de serviços públicos e privados de remoção e poda de árvores na cidade. Gaeco denuncia secretário e vereadores No início deste mês, o Gaeco já havia denunciado outro secretário municipal, além de dois vereadores. O secretário municipal de Controle Urbano e Obras Públicas, Walter Progiante, e os vereadores João Alves Correia, o “John” (PMDB), e Wellington Andrade (PRP) são acusados de exigir vantagens de um empresário para liberar a instalação de um posto de combustíveis na cidade. A reportagem entrou em contato com Vagner Mussio, que negou as acusações. Segundo ele, a ação do Ministério Público foi irresponsável e leviana. Com relação a venda de madeira, o secretário disse que a promotoria deveria prestar atenção no edital de licitação. “No edital diz que o vencedor do certame fica com a madeira”. Mussio ainda informou que a Secretaria de Serviços Públicos tomou providências para apurar possíveis irregularidades, inclusive abrindo processos administrativos contra os funcionários públicos envolvidos na denúncia do Gaeco. “Eu nunca fui notificado pelo MP. Quando fui prestar esclarecimentos eu fui convidado como testemunha, eu não sou acusado de nada. Respondi todas as perguntas e comprovei com documentos”, informou Mussio. O secretário ainda se queixou de ter seu telefone grampeado por mais de um ano. Mussio terá o prazo de 15 dias para prestar esclarecimentos para a Justiça. Neste período, ele permanece afastado de suas atividades na administração municipal.

via Gazeta Maringá

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