sábado, 12 de novembro de 2011

Soldado estuprado em Santa Maria é transformado em réu.

Está em compasso de espera o julgamento militar do soldado D.P.K.,19 anos,que afirma ter sido estuprado por quatro colegas de farda em maio,dentro de um quartel em Santa Maria,região central do Rio Grande do Sul.
No momento,está sob análise o laudo que afirma que o jovem tem idade mental de 10 ou 11 anos-o que,além de torná-lo inimputável,aumenta a responsabilidade do Exército,na medida em que os exames não detectaram que o recruta era incapaz de prestar serviço militar.O Tribunal Militar solicitou que o trâmite fosse interrompido para fazer análise do parecer,o que não tem prazo para ser concluído.Há a possibilidade de que a Justiça Militar solicite novos exames,informou Lauro Bastos,advogado de D.P.K. em conversa telefônica com o Sul 21.


D.P.K. alega ter sido rendido pelos colegas de farda e violentado dentro do alojamento,com pelo menos 20 testemunhas,sem que ninguém interviesse em seu auxílio.No dia seguinte,foi internado no Hospital de Guarnição de Santa Maria e mantido incomunicável,sem que nem mesmo seus pais soubessem o que tinha ocorrido ou mesmo que ele se encontrava no local.O jovem soldado foi incluído entre os réus do processo aberto pela Justiça Militar,que concluiu que o sexo teria sido consentido e que o crime é de pederastia (sexo dentro de instituição militar) e não de estupro,como alega o jovem.A longa investigação cometeu uma série de irregularidades,que colocam sob sérias dúvidas as conclusões do Exército.A intenção da família é,após livrar o soldado de julgamento,processar o Exército e a União,pedindo indenização pelo sofrimento causado ao jovem pela agressão e pela má condução da investigação militar.  






Laudo que diz que soldado era incapaz de prestar serviço militar,está sendo analisado pela Justiça Militar.

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