domingo, 13 de novembro de 2011

E agora,Ophir? (OAB).

Presidente da OAB,que organiza "marcha contra corrupção" é acusado de receber R$ 1,5 milhão em salário ilegal.


 O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil),Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior,aparece constantemente nas câmeras de TVs,discursando contra a corrupção,ou entregando documentos no STF,pede impeachment de prefeito,e também foi um dos idealizadores da "marcha contra a corrupção" em setembro deste ano.No entanto,notícia publicada na Folha deste domingo,mostra que Ophir Filgueiras,também tem laços e participa da corrupção que ele diz combater.


Presidente da OAB é acusado de receber R$ 1,5 milhão em salário ilegal.


Ação pede retorno de licença remunerada paga pelo Pará por 13 anos.


O presidente nacional da OAB  (Ordem dos Advogados do Brasil),Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior,é acusado de receber licença remunerada indevida de R$ 20 mil mensais do Estado do Pará.Ação civil pública foi proposta em maio a uma crise entre a OAB nacional e a seccional do Pará,que está sob intervenção.


Um dos autores da ação,Eduardo Imbiriba de Castro,é conselheiro da seccional.Segundo os acusadores,Ophir Cavalcante,que  é paraense,está em licença remunerada do Estado há 13 anos-o que não seria permitido pela legislação estadual-,mas advogada para clientes privados e empresas estatais.Eles querem que Cavalcante devolva ao Estado os benefícios acumulados,que somariam cerca de R$ 1,5 milhão.


Cavalcante é procurador do Estado do Pará.De acordo com os autores da ação,ele tirou a primeira licença remunerada em fevereiro de 1998 para ser vice-presidente da OAB-PA.


Em 2001,elegeu-se presidente da seccional,e a Procuradoria prorrogou o benefício por mais três anos.Reeleito em 2004,a licença remunerada foi renovada.O fato se repetiu em 2007,quando Cavalcante se elegeu diretor do Conselho Federal da OAB,e outra vez em 2010,quando se tornou presidente nacional da entidade.Segundo os autores da ação,a lei autoriza o benefício para mandatos em sindicatos,associações de classe,federações e confederações.Alegam que a OAB não é órgão de representação classista dos procuradores.Além disso,a lei só permitiria uma prorrogação do benefício.


Intervenção
Em 23 de outubro,o Conselho Federal da OAB afastou o presidente e os quatro membros da diretoria da seccional do Pará,após acusações sobre a venda irregular de terreno da OAB em Altamira.    

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