segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"(...)bandidos escondidos atrás da toga"(Eliana Calmon).

Eliana Calmon volta a falar de corrupção no Judiciário.


Salvador-Garantindo que não retirará uma vírgula do que disse sobre as mazelas do Judiciário,a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),ministra Eliana Calmon,assinalou com todas as letras nesta segunda-feira,logo após receber a Medalha Dois de Julho outorgada pela prefeita de Salvador:que "existe corrupção no Poder Judiciário,como existe em todos os segmentos da sociedade brasileira".
-E eu tenho o dever constitucional de combatê-la".
 No seu discurso de agradecimento,ela aproveitou um trecho do Hino à vitória do exército popular brasileiro contra as tropas portuguesas na Bahia,1823,para comparar o que ocorre hoje no Brasil.
-Estou atenta às minhas responsabilidades,aos meus deveres constitucionais para que um dia eu possa dizer,depois da minha aposentadoria,como nós acabamos de recitar:nunca mais o despotismo,regerá a nossa nação.
Ao ser perguntada se esse "despotismo" era uma referência à corrupção,respondeu:
-A todos os segmentos que atrapalham a realização da Justiça;a lentidão é um problema,a corrupção é outro,a incompreensão dos órgãos públicos com o Judiciário é outro problema,tudo isto é algo que precisa ser removido,é muito trabalho,mas a gente tem que acreditar que pode,pelo menos melhorar. 

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